Notícia

CREA-RS participa do Workshop Nacional de Agronomia em Sergipe


Eng. Ivo Lessa . Créditos: Arquivo CREA-RS

O CREA-SE recebeu, entre os dias 21 e 22 de julho, o Workshop Nacional de Agronomia com coordenadores das Câmaras Especializadas de Agronomia de todos os Estados. O evento contou com representantes do CREA-RS, entre eles o conselheiro Eng. Agr. Ivo Lessa, que ministrou palestra sobre a implantação do Cadastro Ambiental Rural no Rio Grande do Sul. A solenidade de abertura ocorreu na sede da AEASE (Associação dos Engenheiros e Agrônomos de Sergipe). Entre os convidados, estavam presentes o presidente do Crea-SE Jorge Roberto Silveira, atual coordenador do Colégio de Presidentes, o coordenador da Câmara Nacional de Agronomia Cleber Souza, o coordenador da Câmara Estadual de Agronomia Arício Resende, o presidente da AEASE Naum de Araújo e o representante e gestor ambiental do Ministério do Meio Ambiente Hélio dos Santos.

A abertura foi feita por Jorge Silveira, que agradeceu a colaboração da AEASE, dos diretores e dos funcionários do Crea-SE para realização do evento. Aproveitou a oportunidade para comentar sobre o acidente na obra do edifício em construção, que desmoronou na madrugada de sábado, 19, na Coroa do Meio em Aracaju/SE, e prestar solidariedade às vítimas. As atividades seguiram no comando do coordenador da câmara nacional de agronomia, Cleber Souza.
Palestras

Na programação da manhã, a palestra sobre o Novo Código Florestal foi realizada pelo gestor ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Hélio dos Santos. Ele explicou as novas regras, falou sobre as leis que permaneciam e deu destaque para esclarecimentos a respeito do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e do SICAR (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural). “O SICAR é, na verdade, a nave mãe, um sistema federal. Os CARs, pela lei, tratam da propriedade, tratam da posse. O que importa para o sistema são as mudanças que aconteceram na ocupação’, afirmou Hélio dos Santos, que comentou ainda que alguns problemas de dúvidas a respeito do que se deve ou não fazer com o novo código seriam resolvidos facilmente se os técnicos atentassem para a leitura do manual.

No período da tarde foram ministradas mais duas palestras com o Engenheiro Agrônomo Ivo Lessa e a Bióloga E Analista Ambiental Valdelice Leite Barreto. Ivo Lessa foi um dos representantes da Sargs (Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul). Ivo explicou como o Rio Grande do Sul foi um dos pioneiros no uso do CAR, a Sargs contou com cursos preparatórios que muito ajudaram no manuseio da ferramenta. “Tivemos uma preocupação muito grande sobre o que aconteceria no Rio Grande do Sul, uma situação muito mais tranquila do que a que a gente encontrou no Estado de Sergipe”, ressaltou Ivo. Em um breve passeio que fez pela hidrelétrica de Xingó, o palestrante pôde perceber as diferenças da nossa vegetação e concluir que era uma situação bem diferente do seu estado.

Mais tarde, Valdelice Leite Barreto compartilhou a experiência que a Adema (Administração do Meio Ambiente, e órgão responsável pelo uso do CAR) teve com o novo sistema. A bióloga e analista ambiental apresentou um breve histórico com início em 2011, quando Sergipe foi representado em Brasília para apresentar dúvidas e sugestões. Ela afirmou que as dúvidas ainda não têm origem nos produtores, apenas nos técnicos. E ressaltou a dificuldade que seria explicar o manuseio do CAR para os ruralistas, devido à falta de experiência técnica deles. “Para nós, que já possuímos um certo conhecimento sobre o que existe no sistema, é algo simples, mas tem que ter o discernimento técnico básico e ambiental para se familiarizar com o cadastro”, finalizou.

Debates - Os questionamentos seguintes às palestras foram a respeito do conteúdo do código e do cadastramento. Segundo os participantes, é praticamente uma falta de respeito com a classe dos agrônomos não ser necessária a presença de um técnico para a realização do cadastro. Os palestrantes concordaram com a necessidade do profissional, ainda que esta exigência não esteja contemplada pela lei. “Apesar de não exigir que seja feito por um profissional, é necessário que se tenha um amplo conhecimento para lidar com imagens”, acrescentou Hélio dos Santos.
As atividades do Workshop de Agronomia encerram nesta terça-feira, 22, na sede da AEASE com a reunião dos coordenadores regionais. 
Com informações da Assessoria  de  Comunicação  do  Crea-SE

 

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