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Defesa de uma educação de qualidade foi o tema da abertura do XLII Cobenge


Mesa de abertura Cobenge . Créditos: Arquivo Confea

A composição da mesa da cerimônia do XLII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge) reuniu algumas das personalidades de destaque quando o tema é a melhoria da formação profissional dos engenheiros brasileiros. Entre eles, o presidente em exercício do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Engenheiro Mecânico, Civil e de Segurança do Trabalho Júlio Fialkoski, que destacou o papel fundamental das escolas de engenharia, assim como as universidades, na construção do país e na formação dos profissionais. “Nossa atribuição é a fiscalização, queremos contribuir sempre com as escolas de engenharia e na continuidade dos estudos desse profissional.

Temos nossos programas e métodos, e a escola de engenharia também tem que evoluir oferecendo bons cursos. Além disso, temos que avançar nas discussões sobre educação a distância, deixar o imediatismo e buscar mais a perfeição, a  excelência”, disse o presidente. Fialkoski ainda referiu-se aos mais de 1 milhão de profissionais e cerca de 200 mil empresas que registradas no Sistema Confea/Crea que, para ele “realiza uma fiscalização que visa valorizar o profissional, garantindo que esteja à frente de obras e empreendimentos”. Já o coordenador geral do Cobenge 2014, Vanderli de Oliveira, saudou os 70 estudantes dos cursos de engenharia que trabalham como voluntários e o apoio dos patrocinadores, entre eles o Confea. Para ele, o tema do XLII Cobenge “Engenharia: múltiplos saberes e atuações” revela que o perfil do engenheiro necessário ao país não se restringe atividades no campo da engenharia e  defendeu uma maior participação dos engenheiros na tomada de decisões governamentais: “É preciso reunir uma gama de conhecimentos para atuar em praticamente todos os campos do desenvolvimento nacional”. 

“Educar é transformar pessoas” - Durante a solenidade, o diretor pró-tempori UFJF, Antonio Gouveia Pacifico, disse entender a educação como agente de transformação das pessoas: “É dar a elas melhor condição de vida dentro de padrões de ética e honestidade”. O reitor disse “desconhecer” no país outra iniciativa do porte do Cobenge, o professor Pacífico disse esperar como resultado do congresso “que tenhamos mais condições de colocar no mercado mais engenheiros, mas sempre melhores do que os formandos no ano anterior”.

O diretor de Relações Instituições do Crea-MG, Josias Gomes, por sua vez, lembrou os 160 mil profissionais registrados no Crea-MG para mostrar o grande contingente de profissionais da área tecnológica que atuam no estado. Mas para ele, “é preciso formar muito mais que os 40 mil engenheiros formados anualmente a fim atender a possíveis picos de crescimento futuro do Brasil”.   Para o secretário geral do Conselho de Decanos da Argentina,Hector Rubem Paz, o Cobenge, pode despertar o interesse de jovens em estudar engenharia. “Este congresso vai motivá-los. Por que não?”, indaga.

Vida que sossega e desaqueta - O presidente da Abenge, Nival Nunes de Almeida, por sua vez, lançou mão de um trecho da obra de Guimarães Rosa para falar da constante transformação da vida e, por consequência, do ensino: “O correr da vida engulha tudo. Vida é assim sossega e depois desaqueta...”

Para o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Paulo Rogério, os institutos têm papel fundamental para o alcance da engenharia no interior. Ao historiar sobre a trajetória do Instituto do Sudeste mineiro, disse que “os institutos têm papel complementar à formação e capacidade de interiorizar a rede. Na rede federal são oferecidos 150 cursos de engenharia. Dos 132 cursos dos institutos federais, 73 são ofertados em cidades do interior, o que acaba por gerar desenvolvimento de atividades econômicas na cidade e região, que por tabela influência o desenvolvimento da desses locais”.

Segundo o prefeito Bruno Siqueira, ele mesmo um engenheiro por formação,  “o mercado quer engenheiro com conhecimento técnico, mas também com atitude, que saiba trabalhar em equipe já que pode atuar em praticamente todas as atividades. A engenharia facilita colocação no mercado de trabalho”. Já o pró-reitor da UFJF, Nepomuceno, disse que “o sucesso do país passa pela engenharia”.

A mesa de abertura foi composta por: presidente em exercício do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, Júlio Fialkoski; presidente da Abenge, Nival Nunes de Almeida; pró-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Paulo Augusto Nepomuceno Garcia; prefeito da cidade, o engenheiro Bruno Siqueira; reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, Paulo Rogério Guimarães; secretário geral do Conselho de Decanos da Argentina, Hector Rubem Paz; diretor de Relações Instituições do Crea-MG, Josias Gomes; diretor pró-tempori UFJF, Antonio Gouveia Pacifico; e coordenador geral do Cobenge 2014,  Vanderli de Oliveira.

Promovido pela Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (Abenge) e Universidade Federal de Juiz de Fora, o Cobenge de em 2014 tem o Confea, o Crea-MG e a Mútua, caixa de assistência formando o “pool” de patrocinadores que conta também com empresas privadas e o apoio de outros quatro parceiros.

O XLII Cobenge está sendo realizado no ExpoMinas Juiz de Fora até a próxima sexta-feira (19). Informações sobre a programação podem ser obtidas no endereço http://www.abenge.org.br/cobenge-2014

Fonte: Equipe de Comunicação do Confea

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