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Experiências de Minas Gerais e Paraná apresentadas a entidades gaúchas


Representantes das entidades lotaram salão do evento em Passo Fundo . Créditos: Daltro Mattos

Do Paraná, o Eng. Flávio Dinão, presidente da Associação Paranaense dos Engenheiros de Segurança do Trabalho (APES) e membro do CDER do Regional, trouxe sua experiência na palestra “Gestão Eficiente de uma Entidade de Classe” durante o XIV EESEC. Relatou que, no estado paranaense, a qualificação das entidades veio junto a do próprio Crea, quando o órgão implantou, há alguns anos, os sistemas de qualidade ISO, trazendo melhorias às ECs. “Assim como ocorreu com as entidades paranaenses, os CDERs têm que provocar o Sistema Confea/Crea para que se qualifique, pois está faltando para que o Engenheiro se sinta bem atendido”, afirmou. “Trabalhamos há sete anos para termos o que temos hoje”, destacou, explicando a estruturação do CDER, que, desde 2013, conta com uma equipe de oito funcionários para atendimento das entidades. “Somos essenciais ao Sistema, e isso não pode passar de um ouvido para o outro sem que se faça eco”, avaliou.  

A partir da esq., Engenheiros Flávio Dinão, Ubiratan Oro e Mauro Cirne

Explicou, também, o Sistema de Governança Corporativa, implantado em todo o Regional, que permite uma gestão mais eficiente das demandas das entidades. “Existem metodologias e padrões de atas e de apresentações de propostas e tramitação destas dentro do Conselho." Destacou entre ações importantes do Colégio a instituição do Prêmio CREA Qualidade, gerido pelo CDER, e do Encontro Paranaense de Entidades de Classe, também organizado pelo Colégio, além da implantação de diversos sistemas eletrônicos que auxiliam na gestão das ECs. Entre os projetos futuros está a fundação da Casa das Entidades, que já conta com o aval do presidente da Regional Paranaense. 

Para o representante do Colégio de Entidades do CREA-MG e da Federação das Associações de Engenharia Arquitetura e Agronomia de MG (FAEA-MG), Eng. Maurício Costa, que apresentou o painel “As EC e o Sistema Profissional das Engenharias” a criação do Colégio no Estado foi um divisor de águas em Minas. “Foi com a maior participação das entidades, trazendo seus problemas, que o CREA-MG avançou”, destacou, relacionando com a criação do Fórum Nacional das Entidades de Classe, que, para ele, tem o mesmo potencial de gerar mudanças em relação ao Sistema Confea/Crea.

Engenheiros Maurício Costa e Donário Rodrigues Braga Neto

De acordo com Costa, as entidades são a organização mais viável deste século, pois distribuem seus benefícios para todos os que contribuem. “E quanto maior a participação, maior a força da organização.”  Lembrou, ainda, que foram das associações que surgiram muitos Creas, dando como exemplo o Crea gaúcho, iniciado pela Sociedade de Engenharia do RS (Sergs). Reiterou a ideia do Sistema ser dependente das EC o que, para ele, dá-se no paradigma de separar essas duas instituições. “É tudo uma coisa só, esse abismo causa muitos problemas, precisamos mudar esse relacionamento.” Eng. Costa afirmou da necessidade das entidades assumirem uma atitude cidadã participando das resoluções aos problemas das cidades e do próprio Sistema. Também falou das eleições que se aproximam. “É preciso eleger líderes comprometidos e pautados e cobrar. Esse é o nosso trabalho”, reforçou.  

Com um movimento que iniciou ainda em 1999 em Minas Gerais, com a criação do Colégio de Entidades, destacou os diversos avanços que foram alcançados, alguns com repercussões nacionais, como o aumento dos valores de repasse de ART para o índice de 16%. “Esse processo começou em Minas Gerais”, revelou. “Os movimentos iniciam pequenos, crescem e as conquistas aparecem. Precisamos trabalhar de forma nacional para fortalecermos as entidades, e o Fórum é um grande avanço que podemos fazer”, afirmou, defendendo a universalização do processo, com apoio do Confea. “Precisamos agregar valor para os profissionais e para as entidades e para isso precisamos de recursos e mobilização e ocupar os espaços com nossa opinião técnica para contribuir com a qualidade de vida da população. Muitas vezes as decisões carecem da visão técnica dos profissionais”, destacou. 

 

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