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4º Conselho em Podcast traz metas de lideranças locais e nacionais para 2021


https://open.spotify.com/episode/1T9QjuBk2lnLASCV0ogOyX?si=QHjVPQ-bSuerSGZ14vIVhA. Créditos: Arquivo CREA-RS

“Planos e Expectativas para 2021: um bate-papo com a próxima gestão” foi o tema do quarto episódio do Conselho em Podcast, do CREA-RS. Produzido pelo CREA-RS, o programa apresenta pelo Spotfy as expectativas de algumas das lideranças eleitas para o triênio 2021/2023: o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger; a presidente do Crea-RS, eng. amb. Nanci Walter; a conselheira federal eng. agr. Andréa Brondani e o diretor-geral da Mútua-RS, geol. e eng. seg. trab. Pablo Souto Palma.

Joel destaca desafios a serem trilhados por meio de inovação e velocidade na sua próxima gestão. “A cada ano, temos desafios novos. No segundo mandato, nós queremos focar na questão da inovação, seja inovação tecnológica ou inovação de processos, como na criação da gerência de fiscalização, uma espécie de central de inteligência para dar apoio aos Creas. E também vamos trabalhar com o conceito de velocidade. As nossas respostas precisam ser muito rápidas na sociedade, e no Sistema também”.

O presidente do Confea também falou sobre a participação “fundamental” da Engenharia, da Agronomia e das Geociências no enfrentamento da pandemia de covid-19. “Nossos profissionais estiveram nos hospitais, por meio de diversas áreas que atuaram na construção e na manutenção dos hospitais e dos equipamentos médicos. Nós estivemos diretamente na linha de frente, apoiando a área de saúde. A construção civil continuou exercendo seu papel, tanto que foi considerada prioritária. A Agronomia continuou batendo recordes com alta produtividade em um momento delicado. Então tivemos uma atuação intensa das nossas profissões no dia a dia da população. Quem ficou em casa, precisava de água, energia, sinal de celular, telecomunicação, enfim, precisava da tecnologia para ficar em casa. Nós nos comunicamos pelas reuniões virtuais. Tudo isso deu muito certo pela atividade dos profissionais da engenharia em todo o Brasil”.

“Tivemos um papel importantíssimo no ano de 2020. Esperamos que no início de 2021 a população receba as primeiras doses de vacina, e precisamos agora focar no desenvolvimento econômico do país. As nossas profissões vão estar na linha de frente da recuperação econômica. Será fundamental a participação dos nossos profissionais e empresas nessa retomada do desenvolvimento econômico”. Joel disse contar com os profissionais gaúchos para retomar a confiança da sociedade nesse avanço e na volta à normalidade com a expectativa da vacinação e de controle da crise sanitária.

Desafios e valorização profissional
Primeira mulher eleita para presidir o Crea-RS em 86 anos, a engenheira ambiental  Nanci Walter agradeceu os votos dos colegas e também destacou os desafios da pandemia. “Estamos fechando nove meses desse enfrentamento. No próximo ano, teremos a crise econômica causada pela pandemia, o que tem aberto espaço para reflexões. Precisamos pensar, paralelamente, então, nos avanços das novas tecnologias, nos setores que preservem o meio ambiente mais que tudo. Os próximos anos serão de repensar os nossos objetivos, os nossos padrões adotados, de forma que estejamos mais preparados para enfrentar situações de calamidades e instabilidades econômicas como enfrentamos nesse ano de 2020”.

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Ela também afirmou que elaborou seu plano de trabalho com uma visão de profissional. “O que ficou de bom das últimas gestões, vamos manter. Mas as expectativas, como primeira mulher eleita, são grandes e espero correspondê-las à altura da melhor maneira”, disse, apontando a valorização do Crea-JR e ações na área de tecnologia da informação, Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e ainda na defesa do bom profissional. “Precisamos intensificar uma melhoria na nossa imagem institucional, envolvendo os profissionais nessa causa, resgatando o sentimento de pertencimento”, ressaltou. 

A atuação da Tecnologia da Informação durante a pandemia também demonstrou a importância de investimentos na área. “Nós precisamos implantar sim mais opções de requerimentos, de procedimentos via serviços online ao público externo. Precisamos também instituir uma ferramenta de auxílio ao atendimento online e continuar com o canal de diálogo com os nossos profissionais, empresas, entidades de classe e outras organizações governamentais e não-governamentais. Temos que elaborar uma agenda positiva de política institucional. Temos que aprender a crescer com as críticas e valorizar os aspectos positivos”, disse a ex-coordenadora das Inspetorias do Regional, contando com a colaboração de todos e desejando Boas Festas e saúde para 2021.

Representação e linhas de ação
Já a conselheira eleita eng. agr. Andréa Brondani, abordou sua atuação em defesa de todas as modalidades profissionais do Sistema. “Vamos levar ao Confea as demandas dos profissionais, atuando nas comissões permanentes, nos grupos de trabalho e perante os órgãos regulatórios com que o conselho interage. O Conselho Federal atua na integração do Sistema com os Creas de todo o país e na representatividade dos estados nas plenárias. Os estados precisam ser representados. O conselheiro federal está a serviço do seu Crea, dos profissionais do Sistema, das entidades de classe e das instituições que compõem o Sistema, trabalhando em prol da melhoria da qualidade do ensino e de outros temas relacionados ao Sistema. Estaremos abertos a sugestões dos colegas”, disse, ressaltando o diálogo direto e mencionando a atuação ao lado do conselheiro suplente, eng. agr. Luiz Cláudio Ziulkoski, e sua experiência junto ao Colégio de Entidades Regionais – CDER. “Todos podem contar conosco no Confea para representar os interesses dos profissionais da Engenharia, da Agronomia e das Geociências do Regional”. 

A defesa das atribuições dos profissionais de nível superior diante das iniciativas dos técnicos foi uma das suas frentes. “Também precisaremos reforçar os mecanismos de fiscalização que são os mecanismos da nossa existência, dando garantia para a sociedade que os serviços dos nossos profissionais são adequados. E deveremos garantir o respeito às atividades dos nossos profissionais, de modo a defender os direitos dos nossos profissionais. E também consideramos as atividades práticas das nossas áreas na formação adequada das profissões da Engenharia, Agronomia e Geociências”, disse Andréa Brandoni, apontando a necessidade de os profissionais e entidades terem direito a informações e acesso ao voto, além de uma maior transparência do Federal.

Campanha e ações contra a pandemia 
Reeleito para dirigir a Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais geol. e eng. seg. trab. Pablo Souto Palma considerou que o número de votos em relação a outras eleições não foi tão diferente em relação a outras eleições. “Dentro do possível, a reeleição foi tranquila e ficamos contentes com o resultado”, disse, descrevendo as particularidades dessa campanha eleitoral, conduzida basicamente pelas redes sociais, e sugerindo que essa etapa eleitoral seja reduzida a 45 dias.

A atuação da Mútua durante a pandemia também foi destacada. “Estava fora até outubro, mas foi um processo da nossa gestão que facilitou muito que foi a confecção do sistema para benefícios online. Foi uma das nossas realizações que facilitou o processo em si, especialmente nesse momento. Houve ainda benefícios específicos na luta contra a Covid e também um prolongamento das parcelas para depois do fim do pagamento”, destacou Pablo.

Henrique Nunes / Equipe de Comunicação do Confea

 

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