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Engenheiro Agrônomo do Ano recebe homenagem na abertura do X EASE e AgroNordeste


Naum de Araújo encerra a cerimônia de abertura do X EASE e I Agronordeste. Créditos: Arquivo CREA-SE

A cerimônia de abertura do X Encontro Estadual de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (EASE) e I Encontro Regional de Engenheiros Agrônomos do Nordeste (AGRONORDESTE) aconteceu na noite de terça-feira, 24, com autoridades de todo o país presentes na sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE).
A homenagem a Ailton Francisco da Rocha, superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semarh), eleito Engenheiro Agrônomo do Ano, foi o primeiro ato de destaque no evento. Das mãos do presidente da AEASE, Eng. Agr. Naum de Araújo, e do presidente da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (CONFAEAB), Eng. Agr. Angelo Petto Neto, o homenageado recebeu diploma e placa de honra enaltecendo sua contribuição para o desenvolvimento da profissão e sua trajetória na Agronomia Sergipana.
Na composição da mesa, os convidados: Eng. Agr. Juarez Morbini, coordenador das Câmaras Especializadas de Agronomia do Confea e do CREA-RS; Eng. Agr. Cláudio Pereira Calheiros, diretor presidente da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas; Eng. Civ. Jorge Roberto Silveira, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE); secretário de estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Eng. Agr. José Macedo Sobral, representando o governador em exercício Jackson Barreto; e o secretário de Meio Ambiente de Aracaju, Eduardo Matos, em nome do prefeito João Alves Filho.
José Macedo Sobral destacou um dado bastante preocupante, o Brasil não ocupa a primeira posição como produtor de alimentos no mundo, mas é o maior consumidor de agrotóxicos. “É um equívoco achar que a utilização de agrotóxicos significa aumento de produtividade”, lembrou o secretário. Sobre o uso abusivo de agroquímicos na agricultura nacional, falou também sobre o perigo dessa prática para a saúde do agricultor, pois os níveis toxicológicos aumentam gradativamente no sangue, muitas vezes sem serem percebidos.
Já Cláudio Pereira Calheiros falou sobre a necessidade de investimentos em pesquisa e extensão. “Para compreendermos o cenário atual, o desafio ainda é muito grande. Para isso, devemos buscar melhores condições de trabalho nas universidades, utilizando a pesquisa e a extensão para melhorar a produção a partir de profissionais capacitados e atuantes”, analisou. O diretor presidente da Mútua aproveitou a oportunidade para convidar toda a categoria para o Congresso Brasileiro de Agronomia, que acontece em Cuiabá, de 19 a 22 de novembro deste ano.
Angelo Petto Neto, em seu discurso, retomou a temática sobre a saúde do trabalhador e ressaltou a importância do uso de equipamentos de proteção individual (EPI’S) durante o manuseio e aplicação dos agrotóxicos. Falou também sobre a responsabilidade de resgatar a capacitação do agricultor familiar: “há necessidade de reciclagem permanente e contínua, além de toda uma estrutura de acompanhamento da produção, para termos de fato segurança alimentar com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente”.
No encerramento da cerimônia, o anfitrião Naum de Araújo agradeceu a todos pela presença e falou sobre a pertinência do tema “Agrotóxicos, Segurança Alimentar e Saúde” na atualidade, além da necessidade de reduzir o uso de agroquímicos na agricultura sergipana. Ressaltou também a importante atuação da CONFAEAB na valorização da Agronomia no Brasil.

Fonte: CREA-SE
 

 

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