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CREA-RS recebe Selo de Boas Práticas da ABNT no combate à violência contra as mulheres


Créditos: Arquivo CREA-RS

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) acaba de conquistar o Selo de Boas Práticas no Combate à Violência Contra as Mulheres, instituído pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em parceria com o Instituto Nós Por Elas. A certificação reconhece organizações que assumem o compromisso institucional com a construção de ambientes seguros, inclusivos e alinhados à equidade de gênero.

Essa conquista, recebida com orgulho pelo CREA-RS, reforça o papel da autarquia como agente transformador da sociedade e evidencia o avanço de uma gestão comprometida com a inclusão, o respeito e a justiça social.

“Como órgão fiscalizador, também temos a responsabilidade social de fomentar boas práticas que protejam a dignidade das mulheres no exercício profissional da Engenharia, Agronomia e Geociências. Receber este selo demonstra nosso compromisso institucional com a erradicação da violência de gênero e com a promoção ativa da igualdade”, afirma a Eng. Amb. Nanci Walter, primeira mulher eleita e reeleita presidente do CREA-RS em seus 91 anos de história.

Uma conquista construída com ações concretas
Para obter a certificação, o Conselho precisou atender a uma série de exigências da Prática Recomendada ABNT PR 1019:2023, que estabelece 14 indicadores relacionados à prevenção da violência e ao fortalecimento da cultura do respeito. Um dos marcos dessa jornada foi a assinatura, em 2024, de um Termo de Compromisso formal com a ABNT e com o Governo do Estado, por meio do Programa Selo EmFrente Mulher, durante as comemorações dos 90 anos do CREA-RS.

Além do compromisso formal, a autarquia desenvolveu e implementou ações efetivas, como:

  • Criação do Comitê Gestor do Programa Mulher, instituído desde 2021, com foco em ampliar a participação feminina nas áreas tecnológicas e no Sistema Confea/Crea e Mútua.
  • Palestras, podcasts e eventos institucionais com especialistas jurídicas sobre combate à violência de gênero, incluindo ações durante a Expointer.
  • Apoio direto a iniciativas como o Instituto Mulheres em Construção, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade para atuar na construção civil — ação que ganhou destaque durante as obras emergenciais nas enchentes no RS.
  • Campanhas informativas e educativas, veiculadas nas redes sociais, site institucional e meios internos, promovendo a conscientização sobre formas de assédio, meios de denúncia e estratégias de acolhimento.

Um compromisso com o presente e com o futuro
Mais do que um reconhecimento, o selo da ABNT é um marco no compromisso contínuo do CREA-RS com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 5 – Igualdade de Gênero. Ele simboliza uma gestão que não se contenta com o status quo, mas que busca avançar em políticas públicas, institucionais e internas voltadas à equidade.

Com a certificação no nível Bronze, o CREA-RS segue agora mobilizado na construção de novas ações e na busca pelos níveis Prata, Ouro e Platina, consolidando sua posição como referência nacional em inclusão e direitos humanos dentro do Sistema Confea/Crea. 

O SELO
O procedimento de certificação da ABNT desenvolvido com o Instituto Nós Por Elas estabelece o processo para concessão e manutenção da certificação para empresas, organizações e instituições, que comprovem a adoção dos critérios estabelecidos, com o objetivo de reduzir as estatísticas de violência contra a mulher.

Para obter o Selo, a organização, pública ou privada, independente do seu porte, é submetida a auditoria no Sistema de Gestão das Boas Práticas no combate à violência contra a mulher estabelecida pela ABNT, que avalia 14 diferentes indicadores. Ao todo são quatro níveis (Platina, Ouro, Prata ou Bronze) de Certificação, conforme a pontuação obtida nas médias globais dos indicadores.

Os Estados aderem por entender que se trata de um instrumento na rede de proteção e no combate à violência contra as mulheres, buscar destaque nacional e internacional como pioneiro em iniciativas contra a violência; oficializar parcerias com entidades modelos, nacionais e de fora do país; potencializar suas economias e alinhar ações junto à agenda 2030 – ODS 5 – Igualdade de gênero das Nações Unidas.

Já as empresas aderem por buscar reconhecimento social, por iniciativas focadas nas mulheres; utilizar seus resultados como marketing e publicidade positiva; buscar oferecer um ambiente melhor de trabalho, aumentando o número de talentos e reduzindo a rotatividade; potencializar resultados organizacionais; alinhar ações internas com a nova lei de Licitações e Igualdade Salarial; e, também, alinhar ações junto à agenda 2030 – ODS 5 – Igualdade de gênero das Nações Unidas.

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