Notícia

Painel Mulher reúne profissionais para o debate sobre pós-pandemia


Créditos: Arquivo CREA-RS

O Painel Mulher foi um dos destaques do segundo dia da Soea Connect. “Desafios e Oportunidades da Mulher Engenheira no Pós-Pandemia” pautaram a tarde de debates que reuniu a Secretária Nacional de Políticas para Mulheres, do Ministério das Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Rodrigues Brito, a deputada federal Leandre Dal Ponte, além das representantes femininas no Sistema Confea Crea, como as presidentes de Creas  eng. amb. Nanci Walter (Crea-RS); eng. agrim. Vânia Abreu de Mello (Crea-MS); eng. civ. Rosa Tenório (Crea-AL); eng. civ. Ana Adalgisa (Crea-RN) e as conselheiras federais eng. agr. Andreia Brondani e eng. mec. Michele Ramos.

Presidente Joel no Painel Mulher

Na abertura dos trabalhos, o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, destacou a importância do Programa Mulher, criado na Soea de Tocantins. “Desde que foi criado o Programa Mulher, o Comitê Gestor foi implantado nos 27 Creas, o que representa um marco no processo de consolidação da política de Equidade de Gênero do Sistema”.  A idealizadora do Programa e gerente de Relacionamentos Institucionais do Confea, Fabyola Resende, complementou informando que este é o quarto ano do Painel Mulher, iniciado em 2018. Ela ainda anunciou que já está em diagramação a segunda versão do Programa, dessa vez mais focado nas mulheres da agronomia, e que inclui um mapeamento mais amplo sobre a diversidade no Sistema Confea/Crea. “Vale lembrar que o Programa atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e vamos apresentar – para votação – ao Plenário, o Dia Internacional da Violência contra Mulher. E agora temos como meta a internacionalização do Programa”, esclareceu. 

A presidente do Crea-MS, eng. agrim. Vânia Abreu de Mello, moderou o Painel Mulher – Desafios e Oportunidades da Mulher Engenheira no Pós-Pandemia em que se discutiu “As Engenheiras Agrônomas no mercado de trabalho”.  Na ocasião, a conselheira federal eng. agr. Andréa Brondani falou sobre o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho da agropecuária, entretanto esse crescente foi interrompido pela pandemia:  “A proporção das mulheres no agronegócio era de 12,6% em 2008 e subiu para 18,6% em 2018 e na pandemia sabemos que muitas mulheres perderam os empregos”. Brondani  ponderou que, em muitas situações, os salários pagos às mulheres são mais baixos. “Por isso, acredito que além de defender o salário mínimo profissional, o Sistema tem de trabalhar pela equiparação dos salários entre homens e mulheres”, defendeu.

Gisela Introvini

Já a superintendente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), eng. agr. Gisela Introvini, descreveu a sua trajetória na profissão até que se tornasse uma das referências no agronegócio. Introvini  é presidente da Associação das Mulheres do Agro Ouro (Amao) uma plataforma feminina que interliga as mulheres do agronegócio com o comércio e as universidades. A engenheira ainda convidou as mulheres a participarem do AgroBalsas, que é considerado o maior evento de agronegócio no Maranhão e é realizado anualmente. A próxima edição será de 16 a 20 de maio de 2022.

Políticas Públicas

Secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Rodrigues Brito

A secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Rodrigues Brito, ao representar a ministra Damares Alves, abriu sua apresentação com uma audiodescrição – descrevendo ambiente e sua roupa – para que as pessoas com pouca ou nenhuma visão se sentissem inseridas e fossem capazes de acompanhar os debates.  
Ao discorrer sobre as políticas públicas direcionadas, ela apresentou Programa Qualifica Mulher, que tem como objetivo a autonomia econômica das mulheres. Segundo a secretária, 8,5 milhões mulheres deixaram o mercado de trabalho, em 2020, durante a pandemia, o Governo investiu no fomento à qualificação profissional, ao empreendedorismo e acesso ao crédito. “O projeto é voltado para a ‘nanoempreendedora’, uma vez que quase 43% das famílias são chefiadas por mulheres, ou seja, ao qualificar as mulheres, asseguramos bem-estar para toda a família”. Brito ainda apresentou o  "Maria da Penha vai à Escola”, que tem como objetivo educar para prevenir e coibir a violência contra a mulher é um programa que teve início no Distrito Federal e tem se expandido para o resto do Brasil. Antes de encerrar, Cristiane convidou todos a conhecerem os programas do ministério e compartilharem as iniciativas.

Confira como foi o Painel Mulher:

 

 

Fernanda Pimentel
Equipe de Comunicação do Confea

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