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Dois mil profissionais participam do primeiro dia da capacitação para ações em desastres climáticos


Battisti falou sobre técnicas de liderança e gestão de crises, fundamentais para coordenar equipes de resposta rápida em cenários de desastre. Créditos: Arquivo CREA-RS

Teve início, na noite desta segunda-feira (20), a Capacitação para profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua atuarem em desastres climáticos extremos, uma realização conjunta do CREA-RS, Mútua-RS, CREA-ES, Mútua-ES, Mútua Nacional e Confea. Mais de dois mil expectadores de todo o país participaram da primeira de cinco palestras com especialistas que irão contribuir para qualificar os participantes a atuarem na resposta a desastres ambientais, auxiliando na reconstrução e na recuperação das comunidades afetadas.

ACESSE A PALESTRA

Abriram o encontro, os presidentes do CREA-ES e da Mútua Nacional, Engenheiros Agrônomos Jorge Silva e Francisco Almeida, respectivamente, que destacam a união dos Regionais e Mútua no auxílio ao Rio Grande do Sul com doações, envio de profissionais e, principalmente, na formatação da capacitação que possibilitará novos conhecimentos e direcionamento aos profissionais que irão trabalhar na etapa de reconstrução nos municípios afetados.

“Para o investimento dos recursos públicos que irão chegar ao Rio Grande é necessária a participação dos profissionais do Sistema para o gerenciamento de projetos e a tomada de decisões se baseiem em tecnologia e conhecimento para termos resultados eficientes, assim essa capacitação é fundamental”, afirmou o Engenheiro Jorge Silva.

A prorrogação do pagamento de empréstimos sem juros e correção, o auxílio pecuniário e a aprovação de auxílios sem carência aos novos mutualistas estão entre as ações da Mútua nos esforços para atendimento aos profissionais atingidos pelas enchentes e inundações citadas pelo Engenheiro Francisco Almeida. “Agora estamos, também, oferecendo conhecimento para mostrarmos aos Brasil e aos profissionais que temos que ser mais proativos para que uma tragedia dessas não ocorra novamente. Temos que prevenir.”

Representando a presidente do CREA-RS, Engenheira Ambiental Nanci Walter, o 1º vice-presidente, Engenheiro Agrônomo Matheus Piato, falou sobre o trabalho de mobilização do Conselho gaúcho para credenciamento de profissionais voluntários para atuar nas ações de reconstrução do RS. “Já são três mil inscritos, mas precisamos aumentar este contingente para, neste primeiro momento, avaliar as reais condições das residências afetadas”, explicou. Destacou, ainda, a campanha para aquisição de materiais de construção, assim como agradeceu o apoio de todos os Creas do país em apoio ao RS.

Desastres: Inundações, Deslizamentos e Riscos Estruturais
Engenheiro Civil, Ambiental e de Segurança do Trabalho, Giuliano Battisti falou sobre técnicas de liderança e gestão de crises, fundamentais para coordenar equipes de resposta rápida em cenários de desastres naturais ações que serão demandadas pela sociedade aos profissionais das engenharias e geociências no momento que se inicia após os trabalhos emergências de resgate e apoio estrutural às vítimas diretas das inundações, enchentes, deslizamentos e residentes em áreas de riscos geológicos.

“Nossa esperança como Sistema Profissional é contribuirmos na resposta ao desafio imposto por esta calamidade climática, onde se faz necessária a atuação de nossos profissionais em diálogo com órgãos como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros”, explicou.
Para ele, modelos formais de ação conjunta, com a assinatura de Termos de Cooperação Técnica, virão facilitar a execução dos trabalhos, onde destacou, também, a importância da implantação da ART Social, que reduz o custo do documento a valores simbólicos. “Este é um diferencial para os trabalhos voluntariados a serem feitos.”

Bastitti detalhou as etapas de diagnóstico, planejamento das ações, cronograma de execução dos trabalhos e das entregas, que devem ser feitas em prazos que permitam a eficiência e eficácia dos resultados propostos. “Elaboração de laudos, relatórios, pareceres e orientações técnicas estão entre os principais produtos que vamos podemos oferecer com nosso conhecimento dentro das equipes multidisciplinares que encontraremos nestes cenários de catástrofes climáticas”, explicou.

Por fim, sugeriu itens de “Boas Práticas” que devem ser atotadas em trabalhos de campo como a atuação em duplas, a padronização de laudos, pareceres e procedimentos, a produção de termos de confiabilidade e confiabilidade, e a importância do cumprimento das hierarquias definidas antes do início das ações.

Uma dica de leitura sobre gestão e liderança encerraram as quase quatro horas de aula que podem ser assistidas na íntegra em CREA Rio Grande do Sul - YouTube

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