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Novas espécies de dinossauro descobertas no Brasil e na Europa


Na Inglaterra, cientistas do Museu de História Natural de Londres descobriram que um dinossauro havia sido classificado. Créditos: Arquivo BBC

 

Junho foi o mês das descobertas no campo dos dinossauros. Na Inglaterra, cientistas do Museu de História Natural de Londres descobriram que um dinossauro havia sido classificado erroneamente e que era, na realidade, uma nova espécie, o Enigmacursor. As espécies foram diferenciadas pelos ossos das pernas. O novo exemplar tem o tamanho de um labrador.

“Quando se encontra um fóssil, nós estamos conhecendo melhor o nosso próprio passado, o passado do nosso planeta, tem uma importância para o desenvolvimento educacional e científico e pode ajudar no desenvolvimento social e econômico também”, defende o presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo), Caiubi Kuhn.

Kuhn explicou que a Paleontologia é um ramo da Geologia, que todo geólogo formado está preparado para atuar como paleontólogo, embora seja bom investir em especializações. “Para você se especializar em um determinado tipo de fóssil, você tem que estudar muito. É comum nós termos especialistas de diversos tipos de fósseis diferentes, especialista em um determinado tipo de dinossauro, ou grupo de dinossauro, outro é especialista em mamífero, então as pessoas dentro da paleontologia vão normalmente se especializando, mas o geólogo na formação dele de graduação, ele sai com condição para identificar um fóssil”.

Caiubi Kuhn, Presidente da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo)

Natural da Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, o geólogo Caiubi Kuhn integra a equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que no mês passado encontrou fósseis de dinossauros na região. Na descoberta, havia material agrupado de crânio e membros. Talvez seja uma espécie bípede e carnívora. Os fósseis ainda serão classificados pelos laboratórios da Faculdade de Geociências da universidade.

Processo de fossilização

Os fósseis são comumente encontrados em rochas sedimentares (formadas por restos de fragmentos de outros tipos de rocha). “Se formos pensar, por exemplo, vem o sol, a chuva vai fazendo a decomposição de uma outra rocha formando um solo depois da própria chuva, o vento carrega os grãos dessa rocha para uma outra área onde esse grão vai se depositar e formar uma rocha sedimentar, quando está se formando essa rocha sedimentar, às vezes formas de vida que estavam no meio daquele local ficam enterrados e preservados, por exemplo uma cobra morta”, explicou Caiubi. 
 

Beatriz Leal / Equipe de Comunicação do Confea

 

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