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Desenvolvimento, Pré-Sal e Engenharia Nacional em debate


Em um momento de iminência de uma crise petrolífera mundial, o engenheiro civil e presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Pedro Celestino da Silva Pereira Filho, foi ovacionado durante a palestra “O Papel da Engenharia Nacional na Retomada do Desenvolvimento”, no auditório Araguaia, do Centro de Convenções Arnaud Rodrigues, nesta terça-feira (17), em Palmas-TO.

Ele iniciou fazendo um retrospecto sobre a construção da soberania nacional brasileira. Celestino falou também sobre o processo de industrialização brasileiro, e destacou que o Brasil deve ser responsável pelos setores estratégicos da economia. O engenheiro civil acredita que, atualmente, o Brasil vive período semelhante aos anos 1930, quando o País não tinha controle sobre o aço, a energia elétrica e o petróleo, referindo-se aos sucessivos processos de privatização promovidos pelo atual governo.
Ao final, Celestino convocou os engenheiros de todo o País a não perderem a esperança, lutando contra a política econômica destrutiva e o desmonte do Estado.

Pré-Sal
A conselheira da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), geóloga Ana Patrícia Cavalcanti de Castro Laier, fez uma exposição sobre a situação dos campos de petróleo brasileiros na palestra “O Impacto do Pré-Sal na Geopolítica do Petróleo Mundial”, ainda nesta terça-feira (17).
Depois de explicar a diferenciação entre campos de petróleo classificados como Gigantes, Supergigantes e Megagigantes, ela definiu o Pré-Sal brasileiro dentro dessas duas últimas classificações e como sendo estratégico para o País.

Dentre os principais campos de petróleo brasileiros está o de Búzios, que é o maior do Pré-Sal e um dos 25 maiores do mundo, o que o torna fundamental tanto para o desenvolvimento econômico como para a soberania nacional. A geóloga afirmou ainda que o Pré-Sal não deve ser vendido integralmente, já que ainda não se conhece todo o valor das jazidas que Brasil possui.

Obras públicas
Finalizando a programação de palestras no Salão Araguaia, o vice-presidente do Crea-RJ, Francis Bogossian, abordou em sua exposição “A Situação da Engenharia Nacional”. Ele citou que a contratação de obras públicas não deve ser pelo menor preço, mas pelo melhor preço.

Bogossian também falou que obras paralisadas têm custos enormes e que isso demonstra a precariedade da Engenharia em relação a obras mal-acabadas ou abandonadas. Ele também disse que é preciso discutir as terceirizações e subcontratações, que se tornam cada dia mais comuns, e reforçou a importância dos projetos. O vice-presidente do Crea carioca também ressaltou o papel relevante da construção civil na sociedade e que a informática não substitui tudo.

Reportagem: Anderson Chagas Neto (Crea-ES)
Edição: Henrique Nunes (Confea)
Revisão: Lidiane Barbosa (Confea)
Equipe de Comunicação da 76ª Soea

Fotos: Damasceno Fotografia/Confea

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