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Coordenadora da Geominas participa da reunião da Febrageo com o MAPA


Na pauta o processo de remineralizadores e minerais para ajudar no desenvolvimento da agricultura. Créditos: Arquivo MAPA

O processo de remineralizadores e minerais estratégicos para a produtividade da agropecuária brasileira foi o assunto da reunião de quinta-feira (22) do ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, com a diretoria da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo). Também presente a Geóloga Cassiana Roberta Lizzoni Michelin, coordenadora da Câmara de Geologia e Engenharia de Minas do CREA-RS e do curso de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

“Essa é uma agenda estratégica para nós. Todos sabemos que o Brasil é altamente dependente de fertilizantes e, por isso, é importante pensarmos sobre uma tecnologia própria. A tecnologia utilizada hoje pelos fertilizantes no país é importada, assim como a grande maioria e a quantidade de volume dos nossos fertilizantes”, disse o ministro Fávaro, enfatizando que o Governo Federal tem trabalhado para que a pesquisa e ciência, possam desenvolver tecnologias próprias.

Geóloga Cassiana Michelin, coordenadora da Geominas, e o ministro Carlos Fávaro

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a remineralização é um processo no qual se imita a natureza, utilizando uma rocha existente na região e aplicando-a no solo onde já houve um intemperismo. Esse processo renova o solo aumentando a fertilidade da terra.

Para garantir que sejam desenvolvidos conhecimento e tecnologias que ajudem o produtor rural e diminuam a dependência externa, o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (CONFERT), liderado pelo vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, institui por meio de resolução o Grupo de Trabalho para a elaboração de proposta de programa de Pesquisa, desenvolvimento e inovação e de estímulo à produção e ao uso de remineralizadores e agrominerais silicáticos.

O Presidente da Febrageo, Caiubi Kuhn, destacou que “a estratégia da rochagem – técnica de rochas moídas como fontes agrominerais com fins de fertilização do solo – para o país, pode ajudar muito no desenvolvimento da agricultura, conciliando com pesquisa, inovação e ciência para encontrarmos soluções que atendam a produção brasileira em todos os estados”, disse.

Durante a reunião, o ministro Fávaro explicou que avançar nesse debate é benéfico para o Brasil, sobretudo na recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em dez anos, que é o objetivo do Governo Federal com a criação do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis.

Com isso se pretende praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, evitando assim a expansão sobre áreas de vegetação nativa. ampliação de áreas degradadas.

Uso de fertilizante no solo brasileiro
Atualmente, o Brasil é o quarto maior consumidor global de fertilizantes, representando cerca de 8% do consumo mundial, e o maior importador mundial. A soja, o milho e a cana-de-açúcar correspondem a 72% do consumo de fertilizantes no país. Os principais produtos importados incluem cloreto de potássio, ureia e MAP (Fosfato Monoamônico).

Danilly Nascimento / imprensa@agro.gov.br

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