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Produtos Orgânicos ganham espaço no campo e na mesa
Engenheira Agrônoma e fiscal federal em Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro Ailena Salgado. Créditos: Arquivo Confea
Certificação de Produtos Orgânicos e o Profissional da Agronomia”, tema da palestra desenvolvida por Ailena Salgado, do ministério da Agricultura, superintendência do Rio de Janeiro, atraiu os estudantes que participam do 28º Congresso Brasileiro de Agronomia, promovido pela Confederação das Associações de Engenheiros Agrônomos do Brasil e que é realizado no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá (MT).
A Engenheira Agrônoma e fiscal federal em Agropecuária da Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro, afirmou, logo de início, considerar utopia a expectativa de que os produtos orgânicos vão dominar a agricultura. “Temos que admitir que existem vários tipos de agricultura e trabalhar com essa realidade”, recomendou.
Trabalhando há 11 anos no ministério e há cinco com agricultura orgânica, certificação e auditoria, Ailena considera a área como um novo filão a ser aproveitado pelos agrônomos “caso contrário, outros profissionais ocuparão esse espaço”.
Para ela, o agrônomo que “lida diretamente com o produtor e o técnico tem que alcançar o consumidor a fim de que os orgânicos ganhem mais espaço na mesa do brasileiro. Temos que levar assistência técnica gratuita para o pequeno e médio produtor a fim de agregar valor aos nossos produtos. Eles têm que ter acesso à informação e a mecanismos que garantem qualidade à produção”, disse a Engenheira, que transmitia paixão pela profissão, no decorrer de suas falas.
Regulamentada desde 2011, a atividade que não para de crescer, “apresenta as mesmas dificuldades por todo o país”, segundo Ailena que revela: “a falta de assistência técnica e de comunicação retarda e às vezes impede o desenvolvimento de diversos produtores”.
Aos estudantes, a fiscal federal aconselhou tomar conhecimento da legislação antes de iniciação profissional. “Nosso campo de atuação é amplo, e o agrônomo precisa ocupar esses espaços até mesmo para que o orgânico seja beneficiado com essa interferência do profissional habilitado”.
Fonte: Confea
