Notícia

Engenheiros são questionados sobre acidente no Itaquerão


Na capital de Mato Grosso do Sul, imprensa registra realização da reunião do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua
A realização da 6ª reunião ordinária do Colégio de Presidentes de Creas – um dos fóruns consultivos do Sistema Confea/Crea e Mútua - em Campo Grande (MS), atraiu a atenção da imprensa local interessada em registrar  o evento que traz para a cidade  profissionais da área tecnológica de diversas modalidades, entre eles agrônomos, engenheiros civis, mecânico e de alimentos.
A queda de parte da estrutura do Itaquerão - estádio do Corinthians Futebol Clube que sediará a abertura da Copa 2014 em São Paulo -, motivada por um guindaste de 114 quilos, o mais pesado em operação no planeta, que bateu depois que o operador perdeu controle do equipamento, foi dos temas tratados nas entrevistas concedidas.
“Campo Grande News”, “Correio do Estado”, “O Estado (jornais impressos), “Mídia Max” (um dos sites mais visitados na cidade e no Estado), “Rádio Capital”, “RBV News”, a imprensa oficial e a “TV Brasil” foram os veículos de comunicação que registraram a reunião do colegiado.
Para o programa de rádio Programa Capital, levado ao ar ao meio dia e líder de audiência, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), José Tadeu da Silva, defendeu “a engenharia e os engenheiros brasileiros “ que vêm sofrendo críticas por parte da imprensa que cobre o acidente na capital paulista.
Conferência e exatidão
“Acidentes como esse levam a uma reflexão. O engenheiro responsável pela obra compartilha seus conhecimentos com os operários, do servente ao operador de máquinas que é inclusive treinado para operar o equipamento. Da mesma forma, orientam quanto ao uso de capacetes, luvas – nem sempre obedecidos - contenção do terreno, mas nem sempre é seguido rigidamente”.
Para ele, o acidente que causou a morte de dois operários, foi motivado por “negligência, imprudência e imperícia” que precisa ser investigado. José Tadeu acredita que mesmo que tenham sido feitos todos os cálculos necessários para o funcionamento da máquina, “seria necessária uma checagem final antes  de ligar a máquina”.
Por sua vez, Jary de Carvalho e Castro, presidente do Crea-MS e anfitrião do evento, destacou a importância do Estado receber uma reunião que traz para Campo Grande presidentes de Creas de todo o país. Da pauta do trabalho, Jary chamou a atenção para as questões da área agronômica como o uso inadequado de agrotóxicos, as dificuldades da construção civil com a ausência de projetos executivos o que provoca aumento de gastos e descontrole de orçamentos. O presidente do Crea-MS ainda falou da necessidade de se fazer a manutenção predial periódica, “para levarmos a sensação de segurança ao cidadão comum”.
Para Jary, é possível reduzir os 17% dos acidentes de trabalho registrados anualmente na construção civil, “com a presença de um engenheiro de segurança do trabalho”.
Castro e José Tadeu concordam que “não há falta de engenheiros no Brasil”. Admitem que em determinadas áreas se registra falta mão de obra especializada, como em petróleo, gás e de engenharia de minas”. Informações e afirmações confirmadas por meio de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa  Econômica Aplicada (Ipea).
O respeito ao salário-mínimo profissional, determinado pela lei 4.950-A, foi reclamado pelos dois presidentes. Eles alertam aos profissionais que atentem para a remuneração indicada nos editais de concursos públicos que não acatem a legislação vigente.

Equipe Confea

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