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Operação Litoral totaliza 180 empreendimentos fiscalizados


Fiscalização em parques de diversão na praia de Imbé constatou toda a documentação em dia no local . Créditos: Arquivo CREA-RS

Realizada entre os dias 04 e 06 de fevereiro, a Operação Litoral do CREA-RS alcançou 180 empreendimentos, sendo 141 no Litoral Norte, entre os municípios de Torres, Capão da Canoa e Tramandaí, e 39 no Litoral Sul, em Cassino e no Larajal. A ação gerou apenas duas notificações, ambas na praia de Torres, registradas por ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de montagem de estrutura metálica de estantes temporários. Para não serem autuados, os responsáveis terão dez dias para apresentar a documentação regularizatória ao CREA-RS.

O alvo das fiscalizações, que contou com equipe de sete pessoas, foram a montagem de eventos temporários, como o Planeta Atlântida, e as responsabilidades técnicas pela instalação e manutenção de brinquedos em parques de diversão e aquáticos, além dos PPCI dos locais. O presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani, que esteve no encerramento dos trabalhos, em entrevista aos veículos de imprensa, destacou o resultado positivo da operação em comparação com os anos anteriores, quando eram geradas dezenas de notificaçõe. Para ele, aumentou a preocupação com a manutenção da segurança.“Há uma consciência muito maior após a tragédia da boate Kiss (em Santa Maria, no ano passado). Em anos anteriores, flagrávamos muitos locais sem PPCI ou sem ART. Consideramos um avanço.”

Entre os locais fiscalizados na tarde de quinta-feira estiveram os Parques Tupã, em Imbé, e o Parque Aquático Acqua Lokos, em Capão da Canoa. Ambos os locais estavam em dia com a documentação exigida pelo CREA-RS no momento da abordagem e receberam selo de fiscalização da Autarquia.

Parque de diversões 


“Temos quatro engenheiros envolvidos com o parque, sendo dois engenheiros eletricista - um responsável pela parte de alta tensão que inclui a instalação do transformado que alimenta os brinquedos do parque, e outro de baixa tensão -, um engenheiro mecânico responsável pela montagem e manutenção dos equipamentos e mais um responsável pelo PPCI. Estamos diariamente envolvidos com a manutenção, sendo que alguns brinquedos devem ser revisados mais periodicamente, de acordo com as recomendações dos fabricantes. E, felizmente nunca tivemos nenhum acidente com gravidade em nosso parque, com mais de 40 anos de atuação.” Ricardo Araújo Lopes – Administrador do Parque 


Parque Aquático 


“O parque prima pela segurança. Temos laudos de engenheiros químicos, civis e mecânicos, 26 brigadistas de incêndio formados pelos bombeiros, e 20 socorristas formados em primeiro socorros. Temos uma vistoria diária de todos os brinquedos e todas as piscinas ao início e ao final do dia. Todas as piscinas têm os ralos antisucção. Todos os postos de extintores de incêndio são à vista, tendo mais de 150 extintores espalhados pelo parque. Então nos primamos pelo segurança. A vistoria e manutenção por engenheiros é também muito rigorosa, em média de 10 em 10 dias, dependendo muito das intempéries do tempo, que é o que define essa periodicidade. Seguimos, ainda, os manuais da ABNT, para os procedimentos no Parque”. Gilmar Bones- gerente de Marketing

Compuseram a equipe de trabalho, os agentes fiscais Jucimar Godinho, Alexsandro Marques, Gustavo Vaz, Jorge Mota, os supervisores David Grazziotin e Mauro Brião, o gerente Eduardo Macedo, e o gestor Eng. Marino Greco.

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