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Evento debate legados da Copa do Mundo de 2014


Evento foi realizado no IPA, em Porto Alegre . Créditos: Arquivo CREA-RS

A Câmara de Defesa da Sociedade e o Fórum dos Conselhos e Ordens das Profissões Regulamentadas do Rio Grande do Sul (Fórum-RS) promoveram debate sobre o legado da Copa 2014, nesta quinta-feira (11), em Porto Alegre. “A Copa passou. E agora?” essa foi a única pergunta respondida pelos painelistas convidados Leo Arno Richter, diretor de Controle e Fiscalização do TCE; Alcebiades Santini, presidente do Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor; Alberto Kaemmerer, presidente do Conselho dos Cidadãos Honorários de Porto Alegre; Pedro Kenne da Silva, coordenador Observatório Social Porto Alegre; Cel. Antonio Scussel, do Centro Integrado do Comando e Controle da Brigada Militar; Flávio Koch, presidente do Fórum RS e presidente do CRECI-RS; e Eng. Civ. Luiz Alcides Capoani, presidente do CREA-RS.

O Eng. Capoani foi enfático ao afirmar que faltou planejamento em diversos segmentos, principalmente na área da mobilidade urbana. Destacou ainda que a mudança só poderá ser vislumbrada com mais investimento em educação, aliando o conhecimento técnico e o científico dos profissionais para que haja melhor qualidade de vida. Para ele, “o maior legado da Copa é o creditado ao povo brasileiro, que deve procurar ter uma maior conscientização e participação política”. 

Já o representante do TCE-RS afirmou que foi positivo o legado da Copa, sob o ponto de vista do Tribunal, pois conseguiram implementar, através de uma Resolução aprovada em 2010, uma fiscalização mais efetiva que possibilitou o acompanhamento de todas as etapas das obras executadas para o evento. “Tivemos mais eficiência atuando dessa forma, prévia e concomitante, o que permitiu o fortalecimento dos órgãos de controle, gerando mais economia antes do investimento”, concluiu. Richter também informou que 32% dos 833 milhões reais destinados às obras de mobilidade urbana ainda estão por licitar.

Na área da segurança também foram enaltecidos os aspectos positivos. Segundo Cel. Scussel, o aumento do número de câmeras, de 138 para mais de 1000 pontos, permitiu o monitoramento mais efetivo e ações mais imediatas. Segundo ele, os equipamentos recebidos pelas parcerias firmadas com diversos órgãos e entidades são ferramentas que ficaram para o uso do policiamento da Capital.
Em contrário foi a opinião do dr. Kaemmerer, que afirmou continuarmos com uma grande defasagem na área da saúde da população. “Com este modelo atual, até 2030, se prevê que 80% da população sofrerá de uma a três doenças crônicas degenerativas”, enfatizou, justificando a necessidade de serem criados ambulatórios.

Santini argumentou que, no âmbito do consumidor, muitos prejuízos foram percebidos, e que a melhoria da situação somente poderá ser alcançada com o exercício da cidadania.

“Para aqueles que querem converter a indignação em ação, participem do Observatório Social Nacional” afirmou Pedro Kenne. O Observatótio é um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública. Em sua exposição, convidou a plateia para o lançamento do Observatório Social de Porto Alegre, em setembro. 

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