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Conselheiro do CREA-RS defende projeto Arroio Dilúvio: Um Futuro Possível


Eng. Bulhões alerta para recuperação do Dilúvio ser urgente. Créditos: Arquivo CREA-RS

O Eng. Civil Carlos André Bulhões Mendes, conselheiro do CREA-RS, concedeu, na tarde desta sexta-feira (22), entrevista à TV Câmara de Porto Alegre sobre a revitalização do Arroio Dilúvio. Bulhões, que também é professor universitário, falou sobre a situação atual do Projeto Arroio Dilúvio, iniciativa de 2011 que toma  como exemplo a revitalização do Arroio Cheong Gye Cheon, em Seul, capital da Coreia do Sul. “Buscamos maior inclusão da Bacia do Arroio Dilúvio ao cotidiano dos porto-alegrenses, como área de referência não só de preservação ambiental, mas também de lazer e qualidade de vida da população”,defendeu. 

Localizado às margens da Av. Ipiranga, o trajeto do arroio inicia na cidade de Viamão e termina nas águas do Guaíba, em Porto Alegre. De acordo com o conselheiro, o projeto surgiu a partir de termo de cooperação assinado pelas prefeituras municipais das duas cidades, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). No entanto, depois de 2012, nenhuma das etapas programadas foi cumprida.

Atualmente, segundo Bulhões, pleiteia-se reiniciar a execução do projeto, que depende da retomada das tratativas entre as partes. Questionado sobre os prejuízos do impasse, o Eng. Civil conclui que “se perde em dignidade”. O problema é social, além de ambiental. “Às margens do arroio, inúmeros moradores de rua construíram abrigo. É necessário pensar, além da despoluição do córrego, na reforma urbana da cidade, garantindo moradias dignas a estas pessoas. Deveria ser um ‘projeto de cidadania’.”

Bulhões avaliou, ainda, que uma mudança de perspectiva se faz necessária. Continuamente, tem-se trabalhado nos efeitos do Dilúvio, enquanto devemos nos voltar à causa. A exemplo, a limpeza do arroio que é executada com frequência pretende evitar alagamentos em época de chuva. Na verdade, avaliou o Eng. Civil, o mais urgente seria acabar com o despejo de esgoto.

Outra dificuldade a ser superada na tentativa de retomar o projeto são as eleições municipais de 2016, que podem causar novos problemas de agenda. No pleito anterior, a recuperação do Dilúvio fez parte do programa de governo de vários dos candidatos, relembra o Eng. Civil, sendo que hoje seu estado permanece inalterado.

 

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