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Congresso discute o fortalecimento da Engenharia Agronômica no RS


Eng. Lange reforça a necessidade da remobilização pelos Engenheiros em valorização à categoria profissional. Créditos: Arquivo CREA-RS

Na última quinta (25) e sexta (26), ocorreu o Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos, organizado pela Sociedade de Agronomia do RS (SARGS) em parceria com o CREA-RS, o Senge-RS e o Colégio de Entidades Regionais (CDER-RS).

Profissionais de diversas regiões e também de outros estados se reuniram durante dois dias para discutir a formação e a organização do Engenheiro Agrônomo, do ponto de vista histórico e de perspectivas, buscando elementos que possibilitem repensar de forma pedagógica e política a formação e organização dessa categoria profissional, na tentativa de propiciar maior aproximação, sintonia e profissionalidade desse cientista com as demandas atuais e emergentes do setor agrário brasileiro, que no Rio Grande do Sul é responsável por até 50% do PIB estadual.

O representante da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Antônio Machado Moraes, deu início aos debates com a palestra sobre a conjuntura econômica brasileira e os desafios do Engenheiro Agrônomo.

Na sequência foi debatida a formação necessária ao engenheiro agrônomo diante das perspectivas de desenvolvimento da tecnologia na agricultura brasileira, com a participação do professor Valdo Cavalet, do Universidade Federal do Paraná (IFPR), e do presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Porto Alegre (Aeapa), Pedro Selbach, com a moderação do vice-presidente da Aeapa e da Sargs, Cezar Nicola.

A revolução proporcionada no setor pelo Sistema Plantio Direto foi o tema da palestra do pesquisador José Eloir Denardin, da Embrapa Trigo, de Passo Fundo. O debate contou com as contribuições do assistente técnico de Manejo de Recursos Naturais na Emater/RS-Ascar, Edemar Streck, e do moderador Arcângelo Mondardo, da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Vale do Rio Pardo (Aeavarp).

Encerrando o primeiro dia do Congresso, o presidente da Fundação Agrisus, Antonio Dechen, palestrou sobre a reponsabilidade técnica e social dos engenheiros agrônomos na produção de alimento seguro.
Vice-presidente do Senge-RS defende mobilização das entidades pela defesa da Engenharia Agronômica.

Abertura Oficial

Eng. Vulmar reitera a importância do fortalecimento das entidades
A solenidade contou com a presenta do presidente da Sargs, Eng. Gustavo Lange, do 2º vice-presidente do CREA-RS, Eng. Vulmar Silveira Leite, do Eng. Luiz Claudio Ziulkowski, diretor da Mútua-RS, do vice-presidente do Senge-RS, Eng. José Azambuja, e do diretor da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Pedro Alberto Selbach.

Em sua manifestação, Eng. Vulmar reforça a importância da mobilização dos Eng. Agrônomos pela busca da valorização da área pelo que contribuem para a economia do País, principalmente na área de agronegócios e agricultura familiar.

Encaminhamentos para a organização em defesa da profissão 
O segundo dia do Congresso teve como abertura a palestra do presidente da Sargs, Eng. Gustavo Lange, sobre o Novo Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural como ferramenta do engenheiro agrônomo na área ambiental. Participaram o consultor de recursos hídricos da Farsul e membro da Aeapa, Ivo Lessa Silveira Filho, e o assistente técnico estadual do Núcleo de Produção Vegetal da Emater/RS-Ascar, Dirceu Slongo.

A organização necessária à defesa da profissão da Engenharia Agronômica foi o tema do último painel do Congresso, com a participação do assessor técnico de Planejamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná, Álvaro Cabrini Junior, do vice-presidente do SENGE, José Luiz Azambuja, e do coordenador estadual do Colégio de Entidades Regionais Mauro Miguel dos Santos Cirne. Mais uma vez, Azambuja defendeu a necessidade da participação mais ativa das entidades representativas, especialmente as associações regionais de engenharia agronômica. “É importante participarmos das discussões que estão em pauta e que têm relação com a nossa profissão, como a questão dos agrotóxicos, porém mais importante ainda é ocuparmos os espaços que são nossos, que fazem parte das nossas atribuições profissionais. Precisamos defender a importância do conhecimento técnico, buscar assessoria jurídica quando necessário e alinhamento político na defesa dos interesses da profissão e da sociedade. Nossos desafios estão centrados no papel do engenheiro agrônomo, mas acredito que temos que nos esforçar para que as associações regionais se organizem e participem de forma mais ativa desta mobilização. É preciso atuar junto às secretarias e ao governo estadual, fortalecendo alianças e tomando iniciativas práticas pela reivindicação do nosso espaço”, concluiu Azambuja.

Ao final do evento, foi discutida e aprovada em conjunto com os profissionais presentes a “Carta de Porto Alegre” com as conclusões e encaminhamentos do Congresso para a defesa da Engenharia Agronômica. O documento será divulgado nos próximos dias.

Com informações Senge-RS

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