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CREA-RS participa na Fetag sobre discussão do uso consciente de agrotóxicos


Eng. Vulmar representa CREA-RS na reunião. Créditos: Fetag

A Fetag reuniu na última sexta-feira, dia 15, as Comissões de Política Agrícola e do Leite para tratar de diversos temas junto a 17 Regionais Sindicais. O primeiro deles foi um assunto emergencial, que surgiu há poucos dias, que é a Norma de Fiscalização N° 2 do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (CREA-RS), a qual regulamenta a utilização do Receituário Agronômico e dá outras providências.

Em decorrência de um tema antigo, que é a questão do uso consciente dos agrotóxicos e recomendações agronômicas, há muito tempo se discutem regras. Com proposição dos Ministérios Público Estadual e Federal e CREA, essa norma vem à tona com regras rígidas no que diz respeito à recomendação de agrotóxicos. 

A Fetag convidou para participar da reunião o Eng. Agr. Vulmar Leite, conselheiro da Câmara Especializada de Agronomia do CREA-RS, e da equipe técnica da Emater, através de Valmir Netto Wegner e Álvaro Junqueira para saber como essas entidades se posicionam sobre o tema, já que é bastante complexo e amplo. Conforme Márcio Langer, assessor de Política Agrícola da Fetag, uma das principais dificuldades que está vindo do Interior é que para que o produto seja comercializado, antes é necessário a visita do técnico responsável antes da recomendação de uso. “Num primeiro momento, tal visita em muitos casos se torna complicada, inclusive o próprio CREA tem consciência dessa dificuldade de implementação a curto prazo. Assim, o Conselho está em tratativas com o MP para que seja viabilizado de forma gradual. A Fetag entende que precisa haver regras, mas que possam ser aplicadas à realidade do meio rural”, justificou.

Em relação à Emater, os técnicos informaram que, ao longo dos anos, não priorizou mais recomendação agronômica para uso de agrotóxicos. A atual gestão, segundo informaram, vai reiniciar o processo de orientação, mas igualmente necessita de tempo para preparar e até mesmo qualificar suas equipes.

PULVERIZAÇÃO AÉREA  

Esse foi outro tema abordado – por sinal, um projeto de lei, que tramita na Assembleia Legislativa, que trata do fim da pulverização no Estado. A Fetag considera esse assunto como altamente polêmico, que nos últimos anos apresenta um posicionamento duro e firme por parte do movimento sindical. Ao mesmo tempo, trata-se de um processo que precisa ser encarado com muita atenção. A Fepam tem uma norma rígida sobre o assunto, que precisam ser respeitadas. 

Após muita discussão, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, oportunizou a cada regional que manifestasse sua posição quanto ao tema e entre as 18 regionais presentes, uma defende a extinção da pulverização aérea, enquanto as demais querem regras duras. Então, quanto ao projeto de lei, fazê-lo com emendas. Ao mesmo tempo, foi sugerida a regulamentação da pulverização com “Gafanhotos”, uma máquina pulverizadora que em algumas situações tem causado problemas.

Imprensa Fetag

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