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Análise em campo: Câmara de Geominas realiza reunião em mina de Ametista do Sul


Reunião foi a primeira em campo . Créditos: Arquivo CREA-RS

Após visita técnica em minas de Ametista do Sul, conselheiros da Câmara de Geologia e Engenharia de Minas (GeoMinas) realizaram sua reunião estendida dentro de uma galeria subterrânea. Foi a primeira vez que isto ocorreu, apesar das experiências de reuniões em Nova Prata e São Marcos, em Pedreiras. Na pauta, a responsabilidade técnica em projetos e beneficiamento de minerais das minas de Ametista.

As mesas sobre uma ametista

O engenheiro de minas trabalha, principalmente, em três etapas de uma mina: a prospecção de jazidas, a lavra e o tratamento do minério. Quando um geólogo tem campo de atuação dentro de uma mineradora, seu trabalho começa antes mesmo de começar qualquer atividade mineradora no terreno.

Com o conhecimento técnico, os conselheiros foram a campo e verificaram a importância do profissional técnico em cada etapa das minas. Em discussão, ainda, uma nova norma de fiscalização do setor.

Para a conselheira Geóloga Tamara França Machado, a programação foi muito produtiva. “A gente teve contato direto ao vir para campo. Na nossa profissão, isso é muito importante, trabalhar fora do escritório e ver as coisas acontecendo. Acho que foi extremamente produtivo para todos que estavam aqui e para o próprio CREA-RS, certamente uma experiência muito válida”, ressaltou, destacando ainda que foi alterada a forma de ver a atividade e que uma nova norma técnica deverá ser construída. O CREA se fez ser valorizado diante da população, mostrou trabalho”, ressaltou.

O Geólogo Gustavo Amorim Fernandes, analista de Processos da Câmara, foi uma experiência rara. "Conseguimos conversar não só com o responsável técnico, mas com o garimpeiro também. Nós nunca temos oportunidade de conversar com o proprietário da empresa ou com o garimpeiro. Então, foi ótimo", justificou.

Coordenador da Câmara de Geominas, o Geol. Marco Antonio Fontoura Hansen salientou que a comunicação é necessária para aproximar e orientar os profissionais, "de forma a minimizar os impactos que poderiam acontecer se a gente não viesse para cá", destaca Hansen.

Citaram ainda que a presença dos carros de fiscalização na cidade movimentou e chamou a atenção da comunidade.

O Geólogo Adelir Strieder, idealizador e coordenador do projeto de prospecção e extração da mina de garimpo Modelo, no início dos anos 2000, avaliou o papel do CREA-RS neste momento. “Não é atribuição do CREA dizer se o projeto está sendo bem executado ou não, mas verificar isso é uma consequência da própria atuação do CREA, que visa proteger a sociedade. Então com uma investigação, com uma visita técnica mais esmiuçada, a gente consegue verificar melhor se aquele tipo de proposta, como carga horária do profissional, é compatível ou não", afirmou.

Também se colocou à disposição para elaborar um relatório da região dos garimpos de Ametista (Ametista do Sul, RS). Sugeriu a leitura do Relatório preliminar (porque estruturado) do Projeto APL GEMAS, financiado pela Finep. "Creio que o conhecimento desse Relatório pode ajudar na reflexão do que é possível fazer na região", destacou.

 

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