Nesta primeira visita à empresa, a fiscalização verificou as atividades e os serviços de profissionais da engenharia. Créditos: Arquivo CREA-RS

segunda, 04 de abril de 2022

A BioCMPC, projeto que visa transformar a unidade industrial de Guaíba em uma das mais sustentáveis do Brasil no setor de celulose e papel, além de criar mais de 7.500 novos postos de trabalho durante as obras, recebeu a fiscalização do CREA-RS na sexta (01). Serão feitos importantes investimentos em modernização operacional, além de novas medidas de controle e gestão ambiental.

530 milhões de dólares. Esta é a cifra que deve ser investida nas instalações da CMPC em uma nova expansão da unidade Guaíba. O objetivo é a ampliação e modernização da fábrica de celulose em Guaíba, aumentando assim a capacidade de produção em 350 mil toneladas por ano.

A ideia do projeto batizado de BioCMPC compreende reduzir o custo de produção e consolidar a fábrica gaúcha como uma das mais eficientes do mundo. Um dos destaques é a construção de uma nova caldeira de recuperação, que opera com biomassa, e que vai, desta forma, encerrar o funcionamento da antiga caldeira de carvão.

Nesta primeira visita à empresa, o agente fiscal José Eduardo Macedo e o supervisor Pedro Ost verificaram as atividades e serviços de profissionais e empresas envolvidos nos processos e atividades de engenharia, visando assim à respectiva regularidade, tanto quanto ao registro destes profissionais e empresas, mas também quanto ao registro das devidas Anotações de Responsabilidades Técnicas (ARTs)  conforme contratos e subcontratos.

Sobre a CMPC
A CMPC Brasil tem sua unidade industrial localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul, faz parte do grupo chileno CMPC e produz, por ano, cerca de 2 milhões de toneladas de celulose – matéria-prima biodegradável utilizada na fabricação de produtos de higiene pessoal (tissue), de embalagens e de vários outros itens presentes no cotidiano das pessoas. Maior indústria do estado, conforme o índice VPG (Valor Ponderado de Grandeza), a companhia é responsável pela criação de 45 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na economia gaúcha, com 6,6 mil profissionais atuando em suas operações industriais, florestais e portuárias. Presente no Brasil desde 2009, a empresa é uma representante da bioeconomia e tem suas operações baseadas no conceito da economia circular, transformando 100% resíduos sólidos do processo industrial em 13 novos produtos, desde matéria-prima para produção de cimento e painéis de madeira até corretivo de pH do solo e fertilizantes orgânicos. O grupo CMPC completou 100 anos de atuação no mundo em 2020 e conta atualmente com mais de 18 mil colaboradores em 48 unidades industriais de oito países da América Latina. Outras informações estão no site http://www.cmpc.com.br/ .