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Ética como ferramenta de sucesso profissional


Engenheiro Civil e Industrial-Elétrica Luis Roberto Andrade Ponte falou sobre questões de ética ao inspetores . Créditos: Arquivo CREA-RS

Autor da Lei 8.666/93, que dispõe sobre as exigências do processo licitatório nos órgãos públicos, e do livro Capitalismo Sem Miséria, o professor e Engenheiro Civil e Industrial-Elétrica Luis Roberto Andrade Ponte falou sobre questões de ética durante cerca de uma hora aos inspetores reunidos em Passo Fundo, durante o XXIX Seminário das Inspetorias. 

De início, disse buscar com a palestra “a troca de ideias” e que a Engenharia sempre primou por destacar seus professores pelo conhecimento. Afirmou ainda a importância da ética nas relações pessoais e profissionais. “O homem ser feliz é uma consequência perante sua vida dentro dos parâmetros éticos. Se conseguirmos disseminar essa verdade inquestionável para todos os seres humanos viveríamos no País dos sonhos. Porque tudo que vem do mal -  tirando as tragédias da natureza e de Deus - em sua matriz está o comportamento antiético de alguém”, destacou. 

Para ele, as repercussões da ética se dão de mesmo modo na vida profissional e pessoal, e considerou que a sociedade atual se encontra anestesiada perante esses valores. “Muitas pessoas cometem desvios para não se sentirem ‘bobas’, aí inicia a transgressão”, deduziu. Afirmou ser resumo da ética a máxima de “não fazer aos outros, o que não gostarias que fizessem contigo”. 

Deputado federal por dois mandatos, Luís Roberto se dedicou aos aspectos relacionados ao Sistema Tributário Nacional, sendo autor de emenda à Constituição Federal sobre a Reforma Tributária, e participou da constituinte, no final década de 1980. Destacado na luta constante pela reforma do atual modelo tributário nacional ressaltou, no entanto, que não há como imaginar uma sociedade organizada sem assegurar a sobrevivência “daqueles que não conseguem manter-se pelo seu próprio esforço” por meio do Estado. 

Encerrou com uma crítica sobre a atuação do parlamento na formulação do texto da Constituição Brasileira, afirmando ter se dado mais destaque aos direitos que aos deveres. “Os direitos só vem com o cumprimento dos deveres. Se todos cumprirem seus deveres, os direitos vêm por consequência. Como constituintes deveríamos ter dado destaques aos deveres”, sustentou, seguido por aplausos dos inspetores presentes. 

 

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