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Estudos aprovam projeto do emissário do Pisa


Engenheiros foram favoráveis ao funcionamento da Estação Serraria
“Projeto Pisa: Impactos Ambientais” foi o tema tratado na edição do Sergs Debates, evento tradicional da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul que ocorreu nesta quinta-feira, 31, no auditório da sede, na Travessa Eng. Acylino de Carvalho, 33, 8º andar, Centro Histórico.

Os quatro modelos apresentados pelos palestrantes mostraram que os efluentes tratados na Estação Serraria, que integra o Projeto Socioambiental (Pisa), terão o mesmo efeito sobre a qualidade das águas do lago Guaíba se lançados a 1,6 mil metros ou a 2,6 mil metros. Indicaram, também, que não haverá a possibilidade da mancha de dispersão atingir as margens do Guaíba. Foi essa diferença de comprimento que acabou motivando a Fepam a não liberar o início da operação da Estação de Tratamento de Esgotos, cujas obras estão prontas há um semestre. Os modelos evidenciaram que, mesmo no cenário de maior risco – vazão de estiagem que ocorre no verão, as possibilidades de dispersão da pluma de efluentes não alterariam a qualidade do corpo hídrico.
"Trata-se de licenciar um projeto inteiro, que inclui quilômetros de redes coletoras de esgoto, emissários, estações elevatórias e a Estação Serraria, não apenas o cano de lançamento do esgoto tratado", enfatizou o diretor-geral do Dmae, Flávio Presser. O professor Paulo César Rosman, representando a Universidade Federal do Rio de Janeiro, destacou que os resultados obtidos pelo modelo hidrodinâmico SisBahia, que permite simular os efeitos dos efluentes num período contínuo de 30 dias, mostram que não ocorrem diferenças entre os dois emissários que justifiquem um gasto adicional de cerca de 40% do valor contratado.
Já o engenheiro Klaus Neder, da empresa MKM, apresentou a experiência do lago Paranoá de Brasília, onde o lançamento dos efluentes é feito junto à orla. Não obstante, permitiu recuperar a qualidade do lago.
O engenheiro Francisco Carlos Bragança, representando o Instituto de Pesquisa Hidráulica (IPH) da Ufrgs, defendeu o imediato início da operação com posterior monitoramento. “O lançamento diário de 150 milhões de litros de esgoto sem tratamento na Ponta da Cadeia é que estaria poluindo o lago”, disse. O presidente da Sergs, Hilário Pires, declarou que já existem estudos em número suficiente. “O que precisamos é colocar o equipamento a funcionar para ver na prática os resultados sobre as águas do lago”. Também se manifestaram favoráveis ao funcionamento imediato da Estação Serraria, o presidente do Sindicato dos Engenheiros, José Luiz Bortoli de Azambuja, e o vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea/RS), engº Paulo Deni Farias. Após as apresentações dos modelos, seguiu-se um debate entre os presentes.
Leia mais no site www.dmae.rs.gov.br: acesse http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmae/default.php?p_secao=350.
Fonte: Sergs

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