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Rumos, ações e perspectivas marcam discursos de abertura do Encontro de Líderes


Mesa de abertura . Créditos: Confea

Ação institucional que norteia as ações ao longo do ano de todas as instâncias do Sistema Confea/Crea, uma das instituições mais antigas do país, o 3º Encontro de Líderes Representantes começou nesta segunda-feira (24), em Brasília, no Royal Tulip. Realizado em momento considerado “ímpar” para o Sistema Confea/Crea e Mútua, o evento reúne cerca de 500 lideranças vindas de todo o país. O CREA-RS está representado pelo presidente, Eng. Luiz Alcides Capoani, vice-presidentes, diretores, coordenadores e coordenadores adjuntos das Câmaras Especializadas e analistas.

Presidente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Capoani

 
















Ao se dirigir aos participantes, na solenidade de abertura dos trabalhos, o presidente do Confea, Eng. Civil José Tadeu da Silva, falou sobre os rumos e as perspectivas do Sistema.“Em 2014, ano bastante difícil – temos aí o Carnaval, seguido da Semana Santa, Copa do Mundo, Eleições no país e no próprio Sistema – a formulação dos desafios que tem que ser criteriosa. Mas temos que idealizar rumos e formular perspectivas”, ressaltou.

Perspectivas - Confessando-se preocupado com a renovação de lideranças e com a relação do Sistema com os 42 mil estudantes que todos os anos obtêm seus registros profissionais nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, o presidente do Confea afirmou que “é preciso refletir sobre qual a melhor proposta a ser formulada para que esses jovens conheçam e participem do Sistema”.
Para José Tadeu, 2014 começa com “excelentes perspectivas”, em relação ao reconhecimento das atividades de engenheira e agronomia como carreiras típicas de estado, proposta pelo Projeto de Lei 13, de 2013, e que tramita nAo se dirigir aos participantesa Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, do Senado. Ele historiou os encontros mantidos com os senadores Gleise Hoffmann (PT-PR) e Romero Jucá (PMDB-RR) para “ver esse desejo concretizado”. O presidente lembrou que a defesa do PL foi destacada na Agenda Parlamentar priorizada no encontro das lideranças classistas em Águas de Lindóia (SP).
Sobre a criação da Frente Parlamentar da Engenharia, Agronomia e Arquitetura – formada ano passado e que reúne senadores e deputados federais – José Tadeu acredita que esse seja “o caminho para acelerar a apreciação dos mais de 100 Projetos de Lei de interesse da sociedade e da área tecnológica nacional”. Para o presidente do Confea, “a valorização das nossas profissões visando o desenvolvimento do país”, passa pelos tapetes azul e verde do Congresso Nacional.

Ajustes - José Tadeu informou que está afastada a possibilidade da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), ser suspensa: “o  Supremo Tribunal Federal teve o entendimento de transformar em lei as Medidas Provisórias publicadas até 2014. 
Sobre o futuro, “o ponto de perspectiva mais importante é olhar para trás. Para 2010, principalmente, quando no último dia de governo o ex-presidente Lula assinou a lei que criou o CAU. Assim como o então ex-presidente FHC como último ato permitiu que o técnico assine o receituário agronômico”. “Esse tipo de coisa atrapalha o Sistema”, conclui.
Para José Tadeu, a fase é de transição e está difícil. As Resoluções 21 e 51, do CAU, mostra que o conflito de atividades continua, “temos sombreamentos e temos que baixar resoluções conjuntas”.
Ano atípico com eleições e Copa do Mundo dominaram os discursos dos integrantes da mesa. Para a Engenheira Química Maria Helena Canãs, que estava representando todas as Câmaras, é o momento produtivo dos profissionais do Sistema Confea/Crea. ”Tenho certeza que daremos um show de bola”, destacou.
O presidente da Mútua, Eng. Agrônomo Cláudio Calheiros, enfatizou o número expressivo de participantes no encontro. “É muito importante estarmos com esse auditório nesta grande mobilização, pois vamos discutir importantes questões do nosso Sistema. Também não podemos esquecer que este ano é um ano importantíssimo, que teremos eleições para presidente e governadores, deputados e senadores e, assim, precisamos debater, em nível nacional e também em nossos Estados, as questões de estrutura e todas as questões para que possamos ter nas áreas tecnológicas, a Engenharia e a Agronomia, projetos que possam trazer melhorias para nosso País e para o Sistema”, enfatizou. Calheiros ainda destacou o fortalecimento da Mútua: “A Mútua hoje e cada vez mais se consolida no Sistema, fazendo seu papel de assistência ao profissional e levando melhor qualidade de vida através de seus produtos”.
Atenção para com os futuros profissionais, representados pelos Creas Jovens, foi o pedido do então coordenador do Colégio de Presidentes, Eng. Jary de Castro. “Eles terão a missão de “oxigenar o Sistema”. O presidente do Crea-MS ainda enfatizou que o Sistema necessita de mais dinamismo em algumas questões e finalizou com a reflexão: “Precisamos parar de olhar para a árvore e olhar para a floresta”.


O 3º Encontro de Representantes do Sistema segue até a quarta-feira.

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