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Sargs: em defesa do ambiente e da profissão


Créditos: Arquivo SARGS

A Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul (Sargs) tem nos últimos dois anos dedicado intensos esforços para a divulgação do novo Código Florestal, junto aos associados de suas filiadas em todo o Estado. Segundo o diretor-presidente da Sargs, Engenheiro Agrônomo Gustavo André Lange, também conselheiro da Câmara de Agronomia do CREA-RS, a entidade entende a importância da disseminação de competências voltadas ao cumprimento da lei e suas normas regulamentadoras, vislumbrando neste dispositivo o retorno ao acompanhamento mais direto das condições das propriedades por parte dos Engenheiros Agrônomos.

“Da publicação da Lei em 12.651/2012 até os dias de hoje, a Sargs tem insistido na necessária participação dos Engenheiros Agrônomos na etapa que agora se apresenta, ou seja, o preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR). É nesta fase que serão lançados no sistema administrado pelo Ministério do Meio Ambiente todos os dados das propriedades, se considerarmos somente o Rio Grande do Sul, algo em torno de 400 mil propriedades rurais. É no cadastramento que o produtor informa a situação da sua propriedade diante da legislação ambiental, definindo-se o que deve ser recuperado ou recomposto. Conceitos de APP, reserva legal, área antropizada, área consolidada até 28/07/2008 aparecem necessariamente quando do preenchimento do CAR, a própria análise documental exige acuidade e conhecimento para a correta inscrição da propriedade”, explica.

Salienta ainda que é necessário lembrar que, após o cadastro, havendo passivo a corrigir, será exigido um Plano de Recuperação Ambiental (PRA), outro documento onde se fazem necessárias a capacitação e a responsabilidade inerente aos profissionais habilitados, entre eles, primordialmente os Engenheiros Agrônomos. “O PRA buscará a adequação das propriedades aos limites estabelecidos na legislação. Essas ações visam proporcionar a recomposição ambiental, dentro dos compromissos globais com o meio ambiente. Espera-se a preservação ou recuperação dos mananciais hídricos, da flora e da fauna, obviamente se houver o cumprimento da legislação”, ressalta.

A Sargs entende que este cadastramento servirá, também, como porta de entrada do profissional na propriedade rural, levando um novo pensar de sua exploração de uma maneira financeiramente eficiente, socialmente justa e ambientalmente correta. “Sobre o tema, já realizamos 14 cursos e palestras, com mais de 700 participantes. A Sargs está presente, em conjunto com suas filiadas, nas mais variadas instâncias, das discussões envolvendo o tema. Compondo comissões e grupos de trabalho, sugerindo modificações à legislação estadual, que deve ser atualizada face às peculiaridades do bioma pampa, áreas de banhado, lavouras tradicionais como a do arroz, uva, banana e outras. Em todas as oportunidades têm sido ressaltadas a capacitação e a competência dos profissionais da nossa área de atuação”, detalha.

Nesta mesma linha, a Sargs já tem programada a realização do Congresso Estadual de Engenheiros Agrônomos nos dias 20 e 21 de novembro de 2014 em parceria com as suas filiadas e outras entidades e órgãos vinculados à área agronômica. Será esta a maior oportunidade de debate das questões da classe nos últimos anos. “Desde já destacamos a necessidade do comprometimento das Associações Regionais de Engenheiros Agrônomos, de modo a tornar o mais representativo possível este Congresso, cuja realização está sendo retomada após longo período”, destaca.

 

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