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Perdas de água é tema de encontro na capital gaúcha


Coordenador da Câmara Técnica de Gestão de Perdas, Ricardo Röver Machado . Créditos: PlayPress Assessoria

A gestão de perdas de água é essencial para a economia e preservação de recursos hídricos. O caso Cantareira, em São Paulo, ilustra a fragilidade das reservas de água: a possibilidade de chegarem ao fim, que era vista como improvável pela sociedade, até pouco tempo, agora faz parte de uma dura realidade.

No sentido de discutir e melhorar os processos desta gestão, a Abes-RS criou a Câmara Técnica de Gestão de Perdas, uma iniciativa pioneira no Brasil. O primeiro debate sobre o tema "Indicadores Operacionais" aconteceu na manhã de terça-feira (18), no auditório da Diretoria de Operações do DMAE, em Porto Alegre. 

A intenção é buscar uma padronização das variáveis utilizadas para cálculos de perda de água pelas empresas de saneamento que atuam em nosso Estado. Com isso, espera-se obter uma melhor interpretação e maior confiabilidade dos dados coletados a partir da experiência e do conhecimento desenvolvidos pelos técnicos que atuam nesta área estratégica. 

Participam da Câmara Técnica profissionais do setor, acadêmicos, representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo (Semae), Companhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo (Comusa) e demais interessados no assunto.

- Os indicadores em si são definidos pelo IWA (International Water Association) e SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). O que buscamos na Câmara Técnica é aprofundar conhecimentos e padronizações na forma de trabalho e no cálculo destes indicadores - explicou o coordenador da Câmara Técnica, Ricardo Rover.

Conforme já foi deliberado em reunião anterior, a Câmara Técnica tratará também sobre a Gestão de Perdas no Organograma das Empresas, Elaboração de um Plano-Base de Controle de Perdas, Gerenciamento de Pressões/Controle de Transientes Hidráulicos, Setorização Comercial x Setorização Operacional, e Centros de Controle Operacional.


O objetivo é realizar encontros a cada 45 dias com a intenção de reunir profissionais das empresas de saneamento, do mercado e acadêmicos para elaborar propostas para a boa administração dos recursos hídricos em sistemas de abastecimento. Além dos debates, a Câmara promoverá atividades de treinamento já priorizadas pelos participantes. Entre os cursos a serem ministrados estão o Cálculo do Balanço Hídrico, Elaboração de Projetos de Setorização de Redes e MASPP (Método de Análise e Solução para Problemas de Perdas).

Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa

 

 

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