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Formação em Engenharia é tema de seminário


Créditos: Arquivo Confea

Sediado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília (DF), ocorreu nesta segunda-feira (15) o seminário “Diálogo Confea/CNE: as Engenharias na perspectiva da demanda”, com a presença de conselheiros federais, presidentes de Creas e de entidades de classe e profissionais da área tecnológica e de educação. Representando o CREA-RS, esteve presente o primeiro vice-presidente Eng. Agr. Juarez Morbini Lopes. As exposições se dividiram em três temas: “Desafios e perspectivas dos profissionais frente aos cursos de engenharia” (9h30-11h), “Avaliação dos cursos de engenharia e os impactos na formação e no emprego” (11h-13h) e “Articulação Confea e Sistema Educacional” (14h30-16h). 

O Engenheiro Morbini Lopes destacou a importância do evento. “Pela primeira vez houve uma aproximação significativa entre o Conselho Nacional de Educação e o Sistema Confea/Crea para discussão de assuntos relativos à formação e registro profissional”, explicou. Conforme ele, esta foi a primeiro de uma série de reuniões que devem se seguir no decorrer do próximo ano. “Ainda temos muitos assuntos a discutir, mas essa primeira reunião foi muito proveitosa, com uma boa participação dos conselheiros de vários Creas e do CNE”. A comitiva gaúcha contou ainda com a participação do coordenador da Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho e da Coordenadorias de Câmaras Especializadas da área, Eng. Seg. Trab. Nelson Agostinho Burille, e do presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis Presidente (Abenc), Eng. Civil Jorge Albrecht. 

Além da discussão dos currículos base dos cursos de Engenharia, o seminário tratou, ainda, de outros temas relacionados à formação dos profissionais, conforme destaca o conselheiro federal, Engenheiro Agrônomo Daniel Antônio Salati Marcondes, um dos organizadores do evento. “Já há muito tempo o Confea vem discutindo diversas questões suplementares à formação dos profissionais. Entre elas, o registro dos profissionais, tendo em vista os inúmeros cursos que são criados no Brasil e que trazem nomes diversos e matrizes curriculares muito semelhantes, o que, também, interfere nas atribuições desses profissionais. Outra questão é dos profissionais que se formam fora do País, estrangeiros ou não, e que querem trabalhar aqui no Brasil, pois muitas vezes os currículos dos cursos internacionais não são nada parecidos com os nossos e estão muito aquém do número de horas que estudam nossos profissionais, nos causando dificuldade em titular esses profissionais. Além dessas questões, há a necessidade de algumas áreas modificarem suas matrizes curriculares”, apontou.

Salati ainda disse que esses assuntos já vêm sendo tratados com o Ministério da Educação (MEC) há pelo menos um ano e que se chegou à conclusão de que seria necessário este primeiro encontro para levantamento das demandas. A partir desse detalhamento das necessidades, novas reuniões deverão ser agendadas para a definição de como cada questão será trabalhada. Representantes do MEC, da Associação Brasileira de Ensino da Engenharia (Abenge) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também acompanham o seminário.

Com informações da Acme/Mútua
 

 

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