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Porto Alegre terá o primeiro aeromóvel do Brasil em 2013


Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, encomendou a construção do primeiro aeromóvel do Brasil, um transporte público de massa com tecnologia 100% nacional, e que começa a circular a partir do primeiro semestre do ano que vem na cidade gaúcha. Para isso, os operários da fábrica em Três Rios, no centro sul fluminense, correm contra o tempo.
“Não tem nenhum parafuso que é importado. O veiculo é produzido com talentos e com a habilidade da nossa gente aqui do Brasil inteiro”, revela Diego Abs, diretor de engenharia da Aeromóvel Brasil.
Serão dois veículos, um para 150 passageiros e outro para 300, que vão atender uma capacidade de transporte de até 25 mil passageiros por hora.
“É um projeto cujo um dos motes é a Copa do Mundo de 2014 e que vai ligar o aeroporto internacional Salgado Filho Terminal 1 até a estação do Trensurb, que é o nosso metrô em Porto Alegre”, revela Diego.
Veículo movido a ar
Outra grande vantagem do aeromóvel é a fonte de energia que ele utiliza para se deslocar sem ruído ou emissão de poluentes: o ar. “Há uma placa de um metro quadrado e é nela que incide uma corrente de ar que pode tanto empurrar o veículo, quanto puxar ele de volta”, explica Diego.
O consumo de energia do sistema é muito baixo. “O veículo é leve. Para acelerar e transportar 300 passageiros, a potência média demandada é 150 cavalos. Há pouca emissão de ruído, zero emissão de poluentes gasosos e é muito baixo o impacto visual”, diz o diretor.
Conceito dos barcos à vela
A ideia de criar um transporte coletivo sobre trilhos movido a ar é do brasileiro Oskar Coester. Foram necessários anos de pesquisas para que ele e sua equipe conseguissem reduzir ao máximo o peso dos módulos. Só assim seria possível transportar passageiros usando o ar como fonte de energia. Oscar se inspirou num veleiro para mover um módulo sobre trilhos. Mas não reclama de ter esperado 35 anos até ver seu projeto realizado no Brasil.
“Para transporte urbano que para e anda, o peso tem que ser um ímã, precisa de mais energia para acelerar aquela massa do que se ganhou do atrito entre a roda e o trilho. Esse foi o estudo que a gente fez. Aí veio o princípio do barco a vela”, declara Oscar Coester, empresário da Aeromóvel Brasil.

Fonte: www.g1.globo.com

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