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Temas técnicos e sobre futuro da Engenharia marcam 1ª Jornada em Panambi


CREA-RS representando na 1º Jornada da Engenharia em Panambi. Créditos: Arquivo CREA-RS

Com o objetivo de capacitar os profissionais da região, a Associação dos Engenheiros de Panambi (Asepa), realizou na última sexta-feira (30), a 1ª Jornada Tecnológica de Engenharia, na cidade de Panambi. O evento contou com a participação do presidente do CREA-RS, Eng. Civ. Melvis Barrios Junior, que apresentou questões sobre o futuro da engenharia. Outros três palestrantes apresentaram temas técnicos relacionados às necessidades dos profissionais. Cerca de 70 profissionais e estudantes estiveram presentes.

Melvis destacou que o Brasil necessita de investimentos em tecnologia

Durante sua palestra sobre “O Futuro da Engenharia”, o Eng. Melvis destacou que o futuro será dominado pela tecnologia e pelos seus detentores. “Temos que investir em tecnologia. O Brasil precisa de um forte projeto de desenvolvimento tecnológico. Hoje, somente 5% dos Engenheiros trabalham neste setor no Brasil, contra uma média de 25% nos EUA e no Japão, o que inviabiliza a produção de novas tecnologias. Os romanos dominaram o mundo por um longo período sob o domínio da espada, quem dominará os próximos 300 anos será quem obtiver o poder tecnológico”, afirmou. Segundo ele ainda, não se pode admitir que pós-graduações e mestrados não gerem atribuição para os profissionais. Outras questões, como os muitos títulos de engenharias e os novos cursos em EAD que estão sendo formados, merecem uma discussão ampla dos profissionais da área tecnológica.

Com o tema “Edificações e o Sistema Smart Grid”, o Eng. Eletricista Moises Quatrin afirmou que uma construção inteligente é aquela que consome menos energia, não agride o meio ambiente e reduz gastos. “O Smat Grid pretende condensar as informações e assim reduzir os gastos sem tirar o conforto nas construções. Essas informações ajudarão no futuro, para que possamos criar edifícios inteligentes”, esclareceu. Segundo ele ainda, hoje, 50% da população mundial vive em cidades e esse número passará de 70%, em 2050, o que irá gerar uma demanda maior de casas e edifícios. 

Suptitz afirmou que as estruturas de aço ainda são um mito na profissão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre “Estruturas Metálicas, Aplicações, Inovações e Tendências", o conselheiro do CREA-RS, Eng. Mecânico Volmir Supptitz, afirmou que estruturas de aço ainda são um mito na profissão. “As universidades ainda não possuem a cultura do aço e ensinam somente de concreto. Porém, já estamos evoluindo nesse quesito, ainda que no Brasil elas só começaram a ser utilizadas em 1963”, ressaltou. Para ele, o aço possui grandes vantagem nas construções por ser mais resistente, homogêneo, possibilita reaproveitamento de materiais e produz construções mais leves. 

O Eng. Mecânico Alexandre Baroni falou de “Gerenciamento Modular com Ênfase na Excelência Operacional e Redução de Custos e Aumento na Produtividade” e apontou ser um erro grave, tentar reduzir custos em novos produtos, sem perder qualidade. “O desafio dos engenheiros, num mercado que pede variedade de produtos, é como ampliar essa variedade de produtos e ao mesmo tempo melhorar seu desempenho, fazendo pleno uso da escala de produção”, finalizou. 

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