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Alterações em norma de Receituário Agronômico são apresentadas em Ijuí


Eng. Trevisan apresentou as mudanças no controle da utilização do receituário agronômico. Créditos: Arquivo CREA-RS

A Associação dos Engenheiros Agrônomos de Ijuí (APAJU) recepcionou na noite da última quinta-feira (10), um grupo de profissionais da categoria, além de representantes de empresas, sindicatos e entidades do setor agropecuário, para uma palestra sobre Receituário Agronômico, documento fundamental para o exercício de uma agricultura mais sustentável. O evento foi realizado no salão principal da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Ijuí, e teve como palestrante o coordenador da Câmara Especializada de Agronomia do CREA-RS, Eng. Agr. Luiz Pedro Trevisan. 

O Engenheiro Agrônomo iniciou sua palestra apresentando uma preocupação com a forma como o receituário agronômico vem sendo utilizado. “O receituário foi criado para disciplinar o comércio de agrotóxicos e, principalmente, como documento para orientação. Hoje, porém, o receituário se desvirtuou”, comentou. Com o objetivo de recuperar essa função entra em vigor a partir de 06 de janeiro a Norma de Fiscalização 02/2015, gerada pela Câmara Especializada de Agronomia, elaborada sob a coordenação de Trevisan. Segundo ele, a principal mudança em relação à regulamentação anterior é fazer o resgate do engenheiro agrônomo como “receitador”. “Nós tivemos durante alguns anos o receituário agronômico liberado para empresas e agora está voltando a sua origem, ficando sob domínio e responsabilidade total do profissional”, explica. 

Outro tema abordado pelo palestrante foi a implantação do Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos (SIGA) que está sendo gerado pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SEAPI). Para ele, o novo modelo de receituário é fundamental para a comunicação com o SIGA. “Quando a norma for lançada e o SIGA entrar em vigor, toda a receita agronômica emitida por esse profissional vai ser lançada nesse sistema, vai ser operacionalizada e vai fazer parte de um banco de dados da Secretaria da Agricultura, que será acessado pelo CREA, pelo Ministério Público e pela secretaria”. Ainda, conforme o engenheiro agrônomo, assim o Estado terá um controle sobre o comércio e uso de agrotóxicos, o que até então não tinha, e o CREA, o controle sobre a emissão de receitas agronômicas. 

O presidente da APAJU, Luiz Volney Viau, reforçou a importância da palestra oportunizada pela APAJU. “Este seminário veio em uma boa hora, quando passamos por este momento de modificação das normativas e esperamos que estes sistemas realmente tragam resultados para promover uma agricultura mais segura para todos”, avalia. Representantes de diversos setores do agronegócio local apresentaram suas contribuições para o novo sistema. 
Fonte: AGUATONICA Informação estratégica (Jornalista responsável: Vilson Wagner)

 

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