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Campanha de combate ao Aedes aegypti é intensificada pela Mútua


Créditos: Arquivo Mútua

A mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti foi intensificada. No dia 13 de fevereiro foi o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao mosquito Aedes aegypti e sexta-feira (19) será o Dia Nacional de Mobilização da Educação Contra o Zika. Em todo o país diversas iniciativas de conscientização da população quanto à importância da eliminação dos focos do mosquito estão sendo colocadas em prática.

Tendo em vista a relevância do tema, a Mútua também lançou campanha específica. Com o slogan "QUERO MAIS SAÚDE. XÔ MOSQUITO!", a Instituição está ajudando na divulgação de informações sobre prevenção e na conscientização das pessoas. Estão sendo realizadas ações voltadas aos profissionais da área tecnológica, que trabalham em locais que possuam objetos e equipamentos que podem acumular água e, também, iniciativas dirigidas aos colaboradores, como palestras com especialistas. Além disso, todos estão sendo convidados a participar reforçando as ações de higiene para não acumular água e compartilhando informações de prevenção com a comunidade. A campanha da Mútua terá continuidade no 5º Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, nos próximos dias 24 a 26 de fevereiro.

O presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), eng. civ. e mestre em Saneamento Ambiental, Dante Ragazzi Pauli, avalia que o país passa por um momento extremamente delicado devido ao aumento muito grande das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. “A situação mostra o despreparo de muitas de nossas autoridades e a falta de conscientização de parcela da população que teima em manter criadouros para o mosquito. Novamente, partimos para as ações corretivas, tendo-se a impressão de que muito pouco é feito em termos de medidas preventivas”, lamenta.

Para ele, o combate paliativo não se concretizará em resultados de longo prazo. “Enquanto o poder público busca soluções para as demandas isoladas, o mosquito vai sobrevivendo. Sua característica biológica, que permite que os ovos permaneçam em ambiente seco por mais de 500 dias, permite a sua viabilidade após muitos meses, o que faz com que ele possa ser transportado por via terrestre ou marítima ampliando sua distribuição geográfica”, explica.

Reforçando o papel das profissões da área tecnológica que trabalham em prol da melhoria das condições de vida da população, Dante Ragazzi acredita que frente a esse problema da proliferação do Aedes aegypti e das doenças por ele transmitidas, as Instituições do Sistema Confea/Crea e Mútua, entidades de classe e os próprios profissionais precisam acentuar as cobranças por projetos públicos ligados, principalmente, ao saneamento urbano. “Não podemos desistir de cobrar das autoridades a implantação de sistemas de água e esgotos, coleta e destinação dos resíduos sólidos, além da drenagem. Tais sistemas certamente ajudariam bastante na diminuição da população de mosquitos Aedes aegypt. No fundo, o que defendemos é a implementação de ações preventivas, que são mais eficazes e custam muito menos”, lembra.

Abes também na luta contra o Aedes aegypt

Recentemente a Abes também lançou campanha sobre o tema. Pedindo "Mais Saneamento, menos Zika", as ações desenvolvidas têm tido boa repercussão na sociedade e na mídia em geral. Como desdobramento, a Associação ainda promoverá uma espécie de mesa de debates, com o primeiro evento marcado para o dia 3 de março em sua sede, na capital paulista, com a participação de diversos especialistas. A ideia é que esses debates ocorram em diversas regiões do país.

 

Fonte: Gecom/Mútua

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