Notícia
Acessibilidade torna imóvel mais valorizado
Créditos: Arquivo CREA-RS
Com quase 25% da população brasileira com algum tipo de deficiência, as reformas e construções de edificações devem priorizar o fácil acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Apesar das exigências de adaptações contidas nas legislações federais, estaduais e municipais, ainda são encontrados obstáculos no livre acesso a essas pessoas.
“Enquanto a construção de locais acessíveis onera apenas 1% o valor inicial da obra, a adaptação de locais já construídos chega a 25% do valor final do imóvel”. A informação foi dada pelo presidente do Regional de Mato Grosso do Sul,eng.civ. Jary Castro, durante a palestra ‘A Engenharia na construção de valor num país acessível’, ministrada na tarde desta quinta-feira (21) durante a 69ª Soea.
Abordando ainda temas como desenho universal, as barreiras que impedem o acesso e a ABNT NBR 9050, que apresenta normas para a construção de edificações, mobiliário e equipamentos urbanos livre de obstáculos, Castro ressaltou a importância dos engenheiros e também do Sistema Confea/Crea e Mútua no que se refere à orientação para a construção de espaços acessíveis. “Os Regionais, em parceria com os Ministérios Públicos e outras instituições públicas, desenvolvem um importante trabalho de fiscalização e orientação dos espaços de usos público e coletivo. Isso se mostra nos resultados obtidos nas Fiscalizações Preventivas Integradas realizadas pelos Regionais”, disse.
O presidente, que iniciou sua palestra utilizando uma cadeira de rodas, mostrou a importância da acessibilidade em quaisquer ambientes. “Tivemos um exemplo claro de como a falta de acesso impede a socialização e a participação das pessoas na sociedade”, disse.
Castro ressaltou ainda a importância do Grupo de Trabalho Acessibilidade, Mobilidade Urbana e Integração Social do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea, que coordenou por três mandatos consecutivos e também sobre participação do Sistema na revisão da NBR 9050, que passou por um processo de consulta pública concluído em outubro passado.
(Assessoria de Comunicação do Crea-MS)
