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Confea e Creas discutem sistema de tecnologia da informação integrado


José Tadeu (Confea) ao lado dos presidentes de Creas Melvis Barrios Jr (RS), DF, PB, AC e CE na abertura dos trabalhos. Créditos: Confea

A projeção de uma base de dados nacional, como etapa final de um processo de tramitação eletrônica de documentos pelo Sistema, foi um dos cenários discutidos pela Reunião de Integração para Uniformização da Tecnologia da Informação do Sistema Confea/Crea e Mútua, concluída na terça (8), no Confea. Durante dois dias, especialistas dos Creas, Mútuas e do Confea discutiram os diferentes estágios para a implementação de ferramentas que contribuam para a unificação de procedimentos digitais de informação e documentação.

A abertura do segundo dia da Reunião foi marcada pelas manifestações dos presidentes de Crea e do presidente do Confea. Após ser informado há quanto tempo cada participante atua na área de Tecnologia da Informação e há quanto tempo trabalha no Crea, José Tadeu da Silva fez um panorama da evolução tecnológica, mencionando que “tudo o que temos hoje foi resultado de algo que alguém inventou no passado. Lá na frente teremos um mundo ainda melhor se agora trabalharmos para isso. Essa reflexão é importante para encontrarmos caminhos e soluções da melhor forma possível”.

Avanços e Lei 5.194/66
Segundo o presidente do Confea, a cada 30 segundos surge, em algum lugar do mundo, uma nova tecnologia. “Qualquer instituição que não estiver neste contexto está fora do jogo”. José Tadeu defendeu que são os engenheiros os “cérebros” das inovações, e ressaltou que o profissional que sai do Rio Grande do Sul deve conseguir atuar na Paraíba sem qualquer obstáculo no Crea. “Conseguimos sacar dinheiro da nossa conta em qualquer lugar, pois os sistemas dos bancos são integrados. Tem que ser igual no Sistema Confea/Crea”.

José Tadeu afirmou, ainda, que o objetivo da reunião de integração para uniformização da TI do Sistema Confea/Crea é fazer com que se cumpra a Lei nº 5194/66, que estipula que o Sistema tenha unidade de ação. “Tanto a Lei que regulamenta o Sistema, como a da ART, bem como as resoluções que publicamos, são aplicadas igualmente em todos os Creas, e o diploma dos profissionais é válido em todo o país. Temos mais de um milhão de profissionais e cerca de 300 mil empresas cadastradas. Eles merecem ter um tratamento de primeiro mundo. Logo, precisamos construir essa informática integrada para atender a essa demanda dos profissionais e da sociedade”.

Democracia e experiências 
Para o presidente do CREA-RS, Eng. Civ. Melvis Barrios, a integração informatizada do sistema é complexa. “Ele necessita de uma dedicação muito forte e essa troca de experiências de gestores de TI é importantíssima”, disse. Melvis destacou que o Crea gaúcho foi o primeiro a assinar o convênio com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para implantação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). “Esse é um caminho homologado pelo governo federal. Portanto, este é um projeto importante para o Sistema como um todo”, concluiu. 

Uniformização
Ao sediar a reunião, o Federal busca apresentar “o que o Confea está fazendo e compreender o cenário dos Creas. Temos uma decisão plenária que autorizou essa integração, que não precisa ser por meio de um sistema único, necessariamente. Depois desse diagnóstico, vamos discutir algumas ideias. Nesse primeiro momento, o SEI é opcional. Outro ponto, isso não dá para se construir sozinho pelo Confea. Teremos que ter um conselho gestor integrado pelos Creas para construir essa questão em conjunto”, sugeriu Gilberto.

Mudança de paradigmas
Até outubro de 2017, o Confea deverá concluir sua adesão à ferramenta gratuita aplicada pelo Ministério do Planejamento em conjunto com diversos órgãos, por meio da liberação de um Código Fonte. Uma das maiores dificuldades, segundo os gestores da área de Tecnologia da Informação dos Creas e também os técnicos do Confea, está na mudança de paradigmas para a mudança de cultura a fim de que a tramitação de documentos deixe de ser feita com o uso do papel.

Encaminhamentos
Ao encerramento, a Reunião contou com a participação do especialista em segurança da informação Rodrigo Lima, gerente do projeto Sistema Nacional de ART (SisArt), desenvolvido há três anos pela Mútua. “Um sistema de ART que visa à ampliação dos itens de obras/serviços e ao devido acompanhamento dos empreendimentos aportados na ART. Ele possui módulos de atribuição profissional, módulo de acompanhamento de empreendimentos por perfis e visa à correta caracterização da ART. O sistema é orientado a serviços e disponibiliza ferramentas de integração entre os Creas”, comentou. Ao apontar a necessidade de manter o ritmo das atividades, promovendo uma nova reunião dos gestores de TI do Sistema, ainda este ano, o gerente de Tecnologia da Informação do Confea, Jonas Zuffo, encaminhou ainda a institucionalização do Grupo de Apoio Tecnológico (GAT) no âmbito do Sistema Confea/Crea e Mútua; necessidade de criação de um comitê político-institucional para planejamento e desenvolvimento do Sistema Corporativo Integrado (SCI), de forma integrada à padronização dos procedimentos finalísticos do Sistema; e apresentação do Projeto SisArt pela Mútua junto ao Colégio de Presidentes, Plenário do Confea e acompanhamento do GAT. 
Com informações Comunicação do Confea

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