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Após ação do CREA-RS, Randon regulariza salário mínimo profissional


Fiscalização do CREA-RS e diretores da Randon. Créditos: Arquivo CREA-RS

Desde o ano passado, o CREA-RS e a empresa Randon, com cerca de 2.500 funcionários de Caxias do Sul, discutiam o Termo de Requisição de Documentos e Providências que solicitava a regularização do Salário Mínimo Profissional dos Engenheiros do grupo. 

Após uma fiscalização, o Conselho gaúcho verificou também as exigências relativas a um TAC assinado entre a Randon e o Ministério Público do Trabalho (MPT) referente à adequação de máquinas à NR 12.

Representantes da empresa e fiscalização do CREA-RS promoveram reuniões para tratar da análise da defesa que a empresa enviou ao Conselho gaúcho, logo após a fiscalização realizada na sede da empresa. 

O gerente da Fiscalização, Eng. Quím. e de Seg. Trab. Marino José Greco, sempre ressaltou a necessidade do cumprimento da Lei n. 4.950-A/1966. “O CREA-RS procura também informar sobre o que precisa ser corrigido.  Defendemos também maior aproximação com as empresas e até nos colocamos à disposição para estarmos em permanente contato com o objetivo de contribuir com esta regularização”, explicou.

A Fiscalização do CREA-RS acompanha o andamento da economia do Estado e do País, mas há um procedimento legal que deve ser cumprido. “Sempre que somos chamados, procuramos dialogar no sentido de encontrar-se a forma adequada para que a legislação seja cumprida sem prejudicar todas as partes envolvidas, profissionais e empresas,” afirma o Eng. Marino. Na ocasião, o representante da Diretoria de todas as empresas da Randon, Daniel Martin Ely, destacou que as empresas do grupo não reconheciam a questão do pagamento do salário mínimo, mas que esta questão já estava aprovada pelo comitê executivo. “Todas as empresas do Grupo Randon pretendem ter a máxima aderência aos requisitos legais. É um caminho sem volta. Conseguimos sensibilizar nossos executivos para avançarmos na questão da regularização”, explicou. 

Lembrou, no entanto, que os desafios impostos pelo atual cenário econômico fizessem com que o Grupo necessitasse de um prazo maior para a adequação e cumprimento do pagamento do salário mínimo profissional. Explicou ainda que as empresas do Grupo trabalharam com três cenários. “Mas não temos agora um orçamento neste momento. O pior é que teríamos de fazer redução de quadro. Também ventilamos a possibilidade de implementar a carga horária de 6 horas. Mas não é possível administrar”, alegou. 

O diretor de Tecnologia, Indústria e Recursos Humanos, Engenheiro Sandro Adolfo Tretin, acrescentou que a empresa necessitava de prazo maior para efetivamente implementar o cumprimento do pagamento do Salário Mínimo. “A empresa vai fazer o que tem ser feito e correto.  Mas precisa se organizar para que consiga implementar as devidas adequações sem trabalhar com a redução de quadros”, avaliou, lembrando que são 120 profissionais nesta situação em todo o grupo. 

Em dezembro de 2016, a empresa Randon informou ao CREA-RS que regularizou o pagamento do salário mínimo dos engenheiros da empresa.

 

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