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2ª Reunião CCEEC encerra com aprovação de seis propostas


Coordenadora da CCEEC, Eng. Civil Alice Helena Coelho Scholl, do CREA-RS; Eng. Ronald Donald, do CREA-SE; e o conselheiro federal Pablo Palma. Créditos: Arquivo CREA-SE

De 17 a 19 de maio, Aracaju sediou a 2ª Reunião Ordinária da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC) – exercício 2017. O evento reuniu coordenadores das CEEC dos 27 Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREAs) e o conselheiro federal pelo Rio Grande do Sul, Geól. e Eng. Seg. Trab. Pablo Souto Palma. Com uma extensa pauta voltada para questões de interesse da classe e da sociedade, os profissionais debateram propostas para a melhoria da atuação profissional. 

Durante o encontro foram aprovadas por unanimidade seis propostas que serão enviadas ao Plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), com destaque para duas, a rejeição da obrigatoriedade do Livro de Ordem pelos Creas no controle das obras e serviços de Engenharia e a rejeição da Decisão Normativa 59 (DN-59) do Confea emitida em 1997, que estabelece que a análise curricular do Engenheiro Civil que atua na perfuração de poços deva ser feita pela Câmara Especializada de Geologia e Minas (CEGM).

Evento reuniu coordenadores de todos os Creas

A coordenadora Nacional da CCEEC, Eng. Civil Alice Helena Coelho Scholl, do CREA-RS, avaliou o encontro como bastante positivo. Segundo ela, as reuniões da CCEEC são espaços para o debate de temas extremamente importantes para Engenharia Civil. “Todo o debate foi salutar, o bom diálogo é extremamente importante para que continuemos avançando. Além das seis propostas que foram aprovadas, todos os assuntos que necessitam de uma discussão mais ampla nos levaremos para a próxima reunião”, pontuou.

Segundo ela, pautada para esta reunião, a qualidade do ensino de Engenharia presencial e a distância (EAD) divide opiniões e merece maior discussão. “Há inúmeros questionamentos acerca da qualidade dessa modalidade de ensino”, avaliou. 

Para coordenador da CEEC do CREA-SE, Ronald Donald, a aprovação por unanimidade das propostas revela o entendimento alinhado dos coordenadores das CEEC. “Reuniões como esta são realizadas para buscar melhorar e respaldar legalmente o desempenho do profissional de Engenharia Civil. Acredito que a aprovação das duas principais propostas já representa um grande avanço. Com relação à obrigatoriedade do Livro de Ordem pelos CREAs no controle das obras e serviços de Engenharia trata-se de uma ingerência externa que engessa as atividades da Engenharia, por isso propomos que essa determinação seja revista pelo Confea, assim como a DN 59, que estabelece que a análise currícular do Engenheiro Civil que atua na perfuração de poços seja feita pela CEGM, por entendermos que uma Câmara não deve interferir na outra”, ressaltou.


Eng. Marcio Marun, coordenador adjunto da Câmara de Engenharia Civil do CREA-RS, e a assessora técnica Cristiane de Oliveira

Com relação ao tema de Ensino a Distância, o conselheiro lembrou da necessidade de o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) ter assento no MEC, “a fim de deliberar sobre a criação desses cursos, permitindo ao Confea que possa visitar as instalações onde são ministradas as aulas práticas, a fim de proporcionar aos alunos a integral formação determinada pelo Ministério da Educação”, ressaltou. 

Ainda segundo Ronald Donald, foi extremamente gratificante poder ser o anfitrião do evento. “Uma opinião unânime também entre os colegas foi com relação à excelência em todo o serviço de assessoria realizado pelo Crea-SE para promoção do evento, o que me deixa bastante feliz e agradecido”, finalizou.

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