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O perigo que ronda os arraiás em todo o País


Junho chegando, e junto com o friozinho já podemos escutar as tradicionais canções juninas. Nas lojas, os enfeites e as roupas coloridas mostram que tem "arraiás" sendo montados nas escolas, igrejas, praças e ruas. É o espírito das festas juninas impregnado no ar! Época supergostosa, mas também, muito perigosa! 
Os "arraiás" com suas barraquinhas oferecendo comidas e bebidas deliciosas, além de outras diversões para adultos e crianças, é um convite irrecusável para levar toda a família e passar bons momentos. O problema é que, ao montar estas barraquinhas tão inocentes, quase nunca se chama um profissional habilitado para checar se as instalações elétricas estão de acordo, sem apresentar nenhum risco, tanto para quem está ali trabalhando, como para aqueles que virão aproveitar a festa. As montagens da festa devem ser feitas com segurança.

Barracas, palanques e palcos devem ser instalados com distância mínima de 1,5 m em relação à rede aérea. Outro ponto importante é que os operários fiquem atentos ao manusear vergalhões e outras peças metálicas, elas podem tocar a rede e aí é morte certa! Bandeirinhas são muito bonitas, e certamente enfeitam a festa, mas não devem ser penduradas nos postes de energia, certo?

Nunca, jamais permitam ligações clandestinas nestes locais. O risco de acidente com eletrocussão é muito grande. E a festa pode se transformar em uma tragédia! Se pensarmos nos locais onde, normalmente, são realizadas as festas juninas urbanas temos: escolas, ruas, praças, coretos, área externa das igrejas.

Segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2016 os acidentes nestes locais somaram 99 ocorrências que tiraram 32 vidas. Não foram todas em festas juninas, mas certamente um número considerável de pessoas morreram ao pisar em fios desencapados no chão destas festas, ou tocaram em barracas energizadas por instalações elétricas feitas de qualquer jeito.

Se inserirmos os acidentes com eletricidade nas áreas rurais, sítios e fazendas onde muitos ‘arraiás’ são feitos, somente em 2016, foram 101 mortes. Somando, tivemos 133 mortes em locais possíveis de se realizar uma festa junina.

E estamos falando apenas de acidentes com choque elétrico, se acrescentarmos os acidentes que envolvem incêndios ou princípios de incêndios gerados por curtos-circuitos nas instalações elétricas teremos, em 2016, um total de 70 ocorrências naqueles espaços citados acima com duas mortes. O diretor executivo da Abracopel, Eng. Edson Martinho, lembra: “Um alerta para os pais que vão participar de festas juninas com seus filhos: ao chegar ao local prestem atenção em todo o entorno da festa. Observem a estrutura das barracas, vejam se não existem fios de energia passando por locais onde vocês irão pisar, gambiarras não fazem parte da festa. Fique atento, afinal só é preciso um descuido para o acidente acontecer!”

Para baixar o Anuário Estatístico Abracopel de Acidente de Origem Elétrica, clique em http://lp.abracopel.org/.

Fonte: Abracopel

 

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