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CREA-RS na posse da nova diretoria da Sergs


CREA-RS na posse da nova diretoria da Sergs. Créditos: Arquivo CREA-RS

O Engenheiro Civil Luis Roberto Ponte foi empossado na segunda-feira (19) como novo presidente da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS) para o biênio 2017/2019 em cerimônia realizada no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, ocasião em que foram comemorados os 87 anos da entidade. Na nova gestão, assumiram ainda como vice-presidentes José Guilherme Piccoli e Aloísio Milesi. 

O evento que contou com a presença de diversos representantes do CREA-RS, entre eles o presidente Eng. Civ. Melvis Barrios Junior, reuniu diversas autoridades, que saudaram o novo presidente da Sergs-RS, Eng. Luis Roberto Andrade Ponte, como o governador do RS, José Sartori, e o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior.

“O CREA-RS parabeniza à toda diretoria da Sociedade de Engenharia, com a certeza de que irão desempenhar um excelente trabalho na gestão da entidade. O Conselho segue como um parceiro e apoiador”, declarou o presidente Eng. Melvis.

Autor da Lei das Licitações (Lei nº 8.666), Luis Roberto Ponte traz a experiência acumulada em décadas de vida pública e em entidades de classe. Foi deputado federal constituinte, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República e secretário do Desenvolvimento do RS. Fundador e diretor-presidente da Construtora Pelotense, de Porto Alegre, presidiu o Sinduscon-RS e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) tendo igualmente sido vice-presidente do Sistema Fiergs/Ciergs, entre outros cargos.

Em sua manifestação, Ponte voltou a criticar a utilização do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), que permite que obras sejam licitadas sem projeto básico definitivo, e alertou sobre a necessidade de preservar e complementar a Lei 8.666. “Embora sejam essenciais pequenas complementações para evitar distorções, em sua essência, é uma salvaguarda de princípios moralizadores (das contratações de empresas privadas por agentes públicos).” 

Pela avaliação de Ponte, um dos pontos que precisariam ser revisitados é a questão do preço inexequível ou mínimo. “A definição do que é isso é precária”, assume o autor da lei, que lembra que em razão das cobranças exercidas sobre gestores, não há costume de descartar os preços mais acessíveis, mesmo que estes signifiquem a precarização de um empreendimento. Mesmo assim, o presidente ressalta que é improvável que haja sucesso em uma licitação sem a devida limitação de interesses através de um projeto claro, como nas RDCs.  “O que será executado tem que ser publicizado para toda a sociedade antes da consolidação de um contrato”, defende o engenheiro.

O novo presidente da Sergs-RS também ressaltou o papel social da Engenharia, que não pode ser inibido por “corrupções ou pela burocracia”.

Com informações do Senge-RS

 

 

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