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XVII EESEC reuniu entidades de classe em Torres


Representando a Presidência do CREA-RS, o 1º diretor administrativo, Eng. Civ. e Seg. Trab. Astor Gruner, ressaltou a função das entidades no Sistema. Créditos: Arquivo CREA-RS

Promovido pelo CREA-RS em conjunto com o Colégio de Entidades Regionais do Rio Grande do Sul (CDER-RS) e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral (Asenart), o XVII EESEC ocorre em Torres de 21 a 23 de setembro.

Representantes de 59 entidades de classe inscritas no Conselho gaúcho em todo o Estado se reúnem para discutirem temas de interesse das associações, entre eles os aspectos legais e procedimentos adotados nas Chamadas Públicas do CREA-RS. Nesta edição, serão eleitos ainda os coordenadores Estadual e Adjunto do Colégio de Entidades Regionais (CDER), com mandato de dois anos.   

Confira as fotos do primeiro dia do encontro. 

“Melhor oportunidade para troca de experiências sobre projetos de valorização e capacitação profissional de nossas atividades na área tecnológica”, destacou na abertura o Engenheiro Sanitarista e Ambiental Guilherme Carnizella Ribeiro, presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral (Asenart), entidade anfitriã, e coordenador do GT de organização do XVII EESEC. Além de agradecer a presença, o Engenheiro Guilherme aproveitou para falar sobre a consolidação das entidades de classe e da necessidade de todas saírem de sua zona de conforto e buscarem a autossustentabilidade, “com novas estratégias para a conquista da representatividade”. 

Engenheiro Sanitarista e Ambiental Guilherme Carnizella Ribeiro, presidente da  Aenart, destacou a oportunidade para troca de experiências sobre projetos de valorização e capacitação profissional

Em sua manifestação, o Engenheiro Civil Cassiano Machado da Silva, inspetor-chefe de Torres, também ressaltou a importância do evento. “Aqui em Torres, estabelecemos uma grande parceria entre a Inspetoria e as nossas entidades. A Inspetoria tem como prioridade a atividade de fiscalização, mas com a parceria entre o CREA e as entidades, podemos trabalhar em prol da capacitação dos profissionais da área tecnológica”, abordou. Salientou ainda sobre o trabalho de renovação das lideranças no Litoral. “Em sua maioria, profissionais formados em menos de cinco anos. É um pessoal novo querendo trabalhar em prol do Sistema e que acredita nesta importante aliança”, ressaltou.

Engenheiro Civil Cassiano Machado da Silva, inspetor-chefe de Torres, citou a parceria da Inspetoria com as entidades como benéfica para a sociedade e os profissionais

Os serviços da Mútua Caixa de Assistência dos Profissonais do CREA-RS foram apresentados por seu diretor-geral, o Engenheiro Civil Gilmar Piovezan, que elogiou ainda o engajamento os representantes das entidades e da inspetoria de Torres. Além de divulgar os benefícios da Mútua que estão disponíveis aos profissionais do Sistema Confea/Crea, o Eng. Gilmar destacou o processo eleitoral. “É um bom momento de reflexão sobre o Confea, por exemplo. Precisamos pensar o que queremos do nosso Conselho Federal, considerando que todas as nossas atividades estão ligadas ao Confea. Temos que estar sensíveis a todas as nossas demandas.” 

Diretor geral da Mútua, Gilmar Piovesan

Em sua fala, o atual coordenador estadual do CDER, Eng. Agrícola Carlos Aurélio Dilli Gonçalves, destacou a participação ativa do Colégio de Entidades para a elaboração do Edital da primeira e da segunda Chamada Pública. “As entidades aprovadas propuseram ações para ampliar a fiscalização do exercício profissional. Podemos dizer que nosso Edital de Chamada pública está servindo de exemplo para os demais Estados. Os recursos estão disponibilizados graças à boa gestão do CREA-RS, que possui orçamento de mais R$ 2 milhões para essa finalidade”, ressaltou.

Destacou a importância dos representantes das entidades, chamando-os de “obreiros do Sistema”.
Ressaltou, ainda, o papel das associações. “A importância das entidades é evidenciada na formação do Plenário do Conselho, na própria lei maior do Sistema, a Lei 5.194/66, em seus 92 artigos cita 14 vezes a expressão ‘entidades de classe’. Entidades fortes formam um Sistema forte e isso se evidencia nas comunidades quando os projetos se voltam para a valorização profissional em defesa da sociedade.”  Para ele, as chamadas públicas transformaram as ações das entidades de classe. “Os gestores conseguem planejar melhor as ações em prol da valorização profissional”, avaliou. Mesmo assim, lembrou dos momentos difíceis que as entidades passaram. “O objetivo das chamadas públicas era não criar concorrência entre as entidades, além de possibilitar a capacitação profissional na base”, alegou.
Todo o processo que resultou na formatação da atual chamada pública do CREA-RS está servido de modelo para outros Estados. “Outros Creas tiveram problemas com modelos implantados que criaram concorrência entre as entidades”, explicou. 

O regimento interno foi lido na abertura do evento pelo coordenador do CDER

Destacou também o processo eleitoral para os coordenadores regionais, que ocorreu entre 04 e 05 de setembro. “Foram mais de 800 votos para os coordenadores regionais, o que comprova a importância que os profissionais veem nas entidades de classe. Um sistema forte terá que ter entidades fortes”, complementou.

Presente na abertura do evento, o prefeito de Torres, Carlos Alberto Matos de Souza, desejou que a cidade retribua os dias de trabalho árduo dos profissionais no XVII  EESEC. Ressaltou a atividade dos profissionais da Engenharia e Agronomia em benefício de uma cidade mais organizada. “Temos contado com a participação das entidades daqui nas discussões do plano diretor, elaborado considerando a questão da sustentabilidade do entorno”, destacou. Reforçou que o poder público é parceiro no diálogo para melhoria da fiscalização para garantir a segurança da sociedade. “Torres, capital brasileira do balonismo, é anfitriã do encontro. Assim, desejamos que os debates sejam ricos e produzam outras perspectivas para as atividades desenvolvidas pelos profissionais”, avaliou.

Prefeito de Torres, Carlos Alberto Matos de Souza, reforçou que o poder público é parceiro no diálogo para melhoria da fiscalização para garantir a segurança da sociedade

Representando a Presidência do CREA-RS, o 1º diretor administrativo, Eng. Civ. e Seg. Trab. Astor Gruner, também ressaltou a função das entidades no Sistema.  “As entidades não sabem o poder e o quanto elas são fundamentais”, salientou. Para ele, os representantes das entidades precisam estar sempre em contato com os conselheiros do CREA, caso entendam que o Sistema não esteja funcionando. Também destacou o processo eleitoral do Sistema, lembrando que há muitas mudanças que devem ser feitas e que elas devem vir da base. “É necessário discutir questões delicadas para melhorar a valorização profissonal. Se precisamos de mudanças em Brasília, temos que aprender a cobrar e trabalhar por elas”, destacou. “Este é um foro privilegiado, com pessoas com bom conhecimento do Sistema. Esta responsabilidade pode levar a decisões importantes para que os profissionais sejam mais valorizados na sociedade”, apontou. 

Representantes de cerca de 60 entidades presentes

Na abertura estavam presentes os coordenadores das Inspetorias do CREA-RS, Eng. Amb. Nanci Walter e Eng. Civ. Eliseu Porto de Moura, além de conselheiros, dirigentes e representantes das entidades de classe, profissionais e demais convidados.

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