Notícia

14 de dezembro: Dia do Engenheiro de Pesca


Créditos: Arquivo CREA-RS

O Engenheiro de Pesca trabalha com a cultura, a criação, a captura e a industrialização de organismos aquáticos. Ele é preparado para aplicar novos métodos e tecnologias na localização, captura, beneficiamento e conservação de peixes, crustáceos e moluscos. Também se ocupa para que a exploração dos recursos pesqueiros seja feita de forma sustentável.

Pode, ainda, se dedicar à criação ou reprodução desses animais, em fazendas aquáticas. Suas atribuições incluem os aspectos administrativos e de gestão da pesca ou da aquicultura, bem como a instalação e a manutenção de equipamentos usados pela indústria pesqueira e de beneficiamento.

No setor público, o Engenheiro da Pesca pode atuar no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), cuidando do ordenamento dos recursos pesqueiros e da política de fomento à pesca e à aquicultura no país, e na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), onde trabalha na inspeção do pescado e na prestação de assistência técnica ao produtor.

Mercado de Trabalho
O Brasil possui um litoral com 7,4 mil quilômetros de extensão e abriga 12% de toda a água doce do planeta. Por isso, o país tem grande potencial para a produção do pescado. Este Eengenheiro encontra espaço tanto na indústria de beneficiamento de peixes, mariscos e moluscos quanto em órgãos públicos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural).

As fazendas aquáticas são outra boa opção, já que, segundo a legislação, esses estabelecimentos devem ter a presença de um Engenheiro de Pesca como responsável técnico. Atividades de consultoria, ensino e pesquisa – particularmente as focadas em novas tecnologias de cultivo sustentável – absorvem profissionais.  No dia a dia, porém, sofrem com a concorrência de outros graduados que também atuam no setor, como oceanógrafos e biólogos.

Santa Catarina, principal polo pesqueiro do país com 25% da produção, tem o maior mercado. O Nordeste oferece perspectivas na área de aquicultura, no processamento de pescado e na produção de alevinos (filhotes de peixe). Na Região Centro-Oeste, frigoríficos e a piscicultura ganham espaço.

Confea
Em reunião no final do mês de novembro, no Confea, a Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca (Faep-BR), e o presidente em exercício do Confea, Eng. Agr. Daniel Salati, definiram a publicação de uma nota técnica, explicando à sociedade sobre a área de atuação dos profissionais da Engenharia de Pesca, e detalhando as atividades que eles estão habilitados a desempenhar.

Participaram da reunião o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do Brasil, Elizeu Augusto de Brito, o presidente da Associação dos Engenheiros de Pesca do Distrito Federal, Jefferson Cavalheiro; o diretor editorial da Faep-BR, Vanildo Souza Oliveira, e o assessor da presidência da Faep-BR, Sérgio Pinho. O presidente em exercício do Confea esteve acompanhado da gerente de Conhecimento Institucional, Eng. Ind. Quím. Wanessa Borges.

Fonte: Guia do Estudante e Confea 

 

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