Ação visa proporcionar um melhor atendimento, garantindo à sociedade que estes locais tenham responsáveis técnicos habilitados. Créditos: Arquivo CREA-RS

quarta, 17 de janeiro de 2018

É verão, período de alta temporada em que o litoral gaúcho, balneários, clubes sociais e parques aquáticos ficam lotados devido às altas temperaturas. São tempos de férias escolares, em que famílias procuram alternativas para compartilhar momentos de descanso e lazer.

Levar os filhos para brincar no parque pode ser uma tarefa desestressante e indicada para quem quer deixar os pequenos em contato da natureza, rodeados de brinquedos reais para exercícios físicos, dando um tempo no mundo virtual. Segurança nos brinquedos é o maior desejo das pessoas de todas as idades quando escolhem a diversão.

E este é o objetivo do CREA-RS na Operação Verão. Reforçar a fiscalização, de forma a proporcionar um melhor atendimento, garantindo à sociedade que estes locais tenham responsáveis técnicos habilitados na elaboração dos PPCIs e manutenção de equipamentos.

A operação abrange as áreas de Engenharia Civil, Mecânica e Metalúrgica, Elétrica e Química, durante a qual agentes fiscais verificarão a presença de laudos técnicos nos estabelecimentos, como o Plano de Prevenção contra Incêndios - que deve ser assinado por Engenheiro e estar acompanhado pela Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Ação promovida pelo CREA-RS em todo o Estado até o final de março, a Operação Verão verificou, no dia 10 de janeiro, os parques em Três Coroas e São Francisco de Paulo, onde foram solicitados os laudos técnicos e os responsáveis técnicos pela manutenção de equipamentos de arvorismo, tirolesa e rapel. 

Nesta ação, foram lavradas três TRDPs. 

Brasil Raft Park
Localizado às margens do Rio Paranhana, o Brasil Raft Park oferece, há 13 anos, uma estrutura de aventura, como rafting, canopy, rapel, tirolesa, paintball, escalada, quadriciclos e kayak.

De acordo com o proprietário, Cristiano Arozi, o lugar, dependendo da época, chega a receber de 400 a 500 pessoas em um final de semana, com muita procura pelo rafting. “Também temos o canopy, único circuito deste tipo no Brasil, no qual as pessoas deslizam a 65 km/h sobre as copas das árvores, entre uma plataforma e outra por meio de cabos de aço, descendo do outro lado do rio, caminham 20 metros em outro cabo, maior, com 600 metros de comprimento, atravessa o outro lado, caminha mais seis metros e vai para o terceiro cabo, que é maior, terminam em cima de um morro.

A prática é semelhante à tirolesa, mas a pessoa usa luvas e consegue interagir melhor, controlando a própria velocidade. Essa atividade nasceu na Costa Rica, desenvolvida por biólogos que tinham que fazer um estudo na copa das árvores”, detalhou.

Ressaltou ainda que não é necessário experiência nenhuma, apenas algumas orientações, sendo que fica um monitor em cada etapa. “Em média, um grupo de oito pessoas faz o circuito todo em uma hora e meia”, afirmou. 

Destacou que a manutenção dos cabos é realizada periodicamente conforme orientação do responsável técnico, Engenheiro Mecânico Neudir Carlos Bellé. “De qualquer forma, a segurança é muito importante. Estamos sempre atentos, analisando”, apontou.

Foi lavrada uma TRDPs de inspeção veicular dos quadriciclos.

Rafth Adventury Park

Considerada a primeira empresa de rafting do Sul do Brasil, na Rafth Adventury Park foram entregues TRDPs solicitando as ARTs de inspeção de equipamentos como tirolesa, torre de rapel e arvorismo e central de gás.

Neste parque, o rafting tem duração de duas horas e meia. “A tirolesa tem 1.200 m, o rapel é natural de 25 m e o campo de paintball é em uma área de mata preservada, além de arco e flecha, playground, slackline, trilhas”, explicou Vanderlei Machado, que atendeu a equipe de fiscalização e mostrou o parque para os agentes fiscais. 

Também neste parque o responsável é o Engenheiro Mecânico Neudir Carlos Bellé.