Notícia

31 de janeiro: Dia do Engenheiro Ambiental


Créditos: Arquivo Confea

O Engenheiro Ambiental é habilitado a propor soluções socialmente justas e ecologicamente corretas para os problemas ambientais como poluição dos rios, do ar, descarte do lixo, aquecimento global, entre outros. Tem um amplo campo de atuação, já que a grade curricular do curso contempla ciências exatas e ciências biológicas. 

Assim, podem desenvolver suas atividades nos setores industriais, consultorias ambientais, ONG’s, instituições públicas e privadas, atuando nas áreas de saneamento ambiental, fazendo projetos e operando sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto, além de avaliar sistemas de drenagem para evitar enchentes.

Na área de recursos hídricos, o profissional pode controlar a qualidade da água e elaborar medidas de controle para racionalizar a exploração de reservatórios; na área industrial, o engenheiro ambiental pode criar sistemas de prevenção e controle de poluição, além de elaborar as licenças ambientais (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação), entre tantas outras áreas.  

Para os profissionais que gostam da área acadêmica, também é possível lecionar para alunos do ensino médio nas matérias de química, física, biologia e matemática e alunos de ensino técnico.

No Rio Grande do Sul, são 1.281 Engenheiros Ambientais registrados no CREA-RS.  No Brasil, eles totalizam 23.0529 registrados. A profissão está vinculada à modalidade de Engenharia Civil.  

Um pouco de história

A Engenharia Ambiental deu seus primeiros passos a partir da 1º Conferência Mundial sobre Meio Ambiente em 1972, em Estocolmo, na Suécia. A data de início dessa conferência, 5 de junho, foi adotada, a partir de então, como Dia Mundial do Meio Ambiente. Durante o encontro foi proposto que fossem criadas profissões técnicas voltadas ao estudo e à aplicação de tecnologias para proteger o meio ambiente. Também, a partir de então, surgiu o termo desenvolvimento sustentável.

A ideia de criarem-se profissionais na área de meio ambiente chegou ao Brasil poucos anos depois. As lideranças do Brasil decidiram que a prioridade no país era o saneamento, incentivando-se a ampliação das redes de água e esgotamento sanitário. Por esse motivo, surgiram no final dos anos 70 e início dos anos 80 os primeiros cursos de Engenharia Sanitária no Brasil.

Com o avanço da industrialização mundial e, consequentemente, o maior uso de recursos naturais e da poluição em todos os meios, fez-se necessária a 2ª Conferência Mundial do Meio Ambiente, em 1992. Dessa vez a conferência foi realizada no Rio de Janeiro, no Brasil.

Novamente foi proposto que se criassem no Brasil, cursos voltados a formação de profissionais especializados em Engenharia Ambiental, coisa que já existia em outros países desde os anos 70. À época, o país estava avançando em saneamento e com deficiência em cuidados com o meio ambiente, foi então autorizada a criação do curso de Engenharia Ambiental no Brasil. 

As primeiras Universidades a solicitarem a abertura do curso foram a Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) e a Universidade Luterana do Brasil no Rio Grande do Sul /ULBRA. Porém, a primeira universidade a ter efetivamente aberto uma turma de Engenharia Ambiental no Brasil foi a Unitins, em Palmas, em 1992. A partir da Unitins surgiu a Universidade Federal do Tocantins - UFT, que hoje abriga o curso de Engenharia Ambiental criado em 1992. Portanto, já são 22 anos da Engenharia Ambiental no Brasil.

A data de formatura da primeira turma de Engenharia Ambiental do Brasil, em 31 de janeiro de 1996, em Palmas /TO, é adotada hoje como o Dia do Engenheiro Ambiental. (Fonte: Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais – APEAM)

 

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