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CREA-RS participa da operação do MPT na Beneficência Portuguesa (Pelotas)


O grupamento operativo é coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Créditos: Arquivo MPT-RS

Começou, às 8h desta terça-feira (14/8), na Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas, a 10ª operação surpresa da força-tarefa de adequação das condições de saúde e segurança no trabalho em hospitais no Rio Grande do Sul. A unidade hospitalar está localizada na rua Andrade Neves, 915, Centro pelotense, e tem 750 empregados. Pelotas fica na região Sul do Estado, a 260 km da Capital, Porto Alegre.

O CREA-RS atua com três profissionaisO grupamento operativo é coordenado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O objetivo é investigar condições de saúde e de segurança dos trabalhadores em todos os postos de trabalho, à semelhança do que é feito nos frigoríficos, desde janeiro de 2014, e nas arrozeiras, desde agosto de 2016. Os principais problemas enfrentados no setor são doenças de coluna pelo esforço de movimentar pacientes, acidentes com perfurocortantes e contaminação biológica. O grupo foi recebido pela gerente de RH do hospital, Beatriz da Silveira Lima. Foram solicitados 86 documentos à empresa.

Os integrantes se dividiram em quatro equipesOs integrantes da operação se dividiram em quatro equipes para otimizar a fiscalização: ergonomia, saúde do trabalhador e da trabalhadora / dimensionamento de pessoal, segurança e habilitação / responsabilidade profissional. A inspeção deverá se estender até a próxima sexta-feira (17), quando a empresa será notificada do resultado da operação. Na tarde dessa segunda-feira (13), os integrantes da força-tarefa reuniram-se na sede do Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) Macrosul para ultimar os preparativos da operação. Mãe de Deus e Conceição (Porto Alegre), Unimed e Virvi Ramos (Caxias do Sul), Tacchini (Bento Gonçalves), Dom João Becker (Gravataí), São Vicente de Paulo (Passo Fundo), Santa Cruz (Santa Cruz do Sul) e Centenário (São Leopoldo) foram os nove primeiros investigados. As operações da força-tarefa continuarão ao longo de 2018.

Parceiros

     As forças tarefas contam com 25 integrantes, sob coordenação de três procuradoresA operação tem apoio técnico da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no Rio Grande do Sul (Renast-RS). Pela Secretaria Estadual da Saúde (SES): Divisão de Vigilância em Saúde do Trabalhador (DVST), Cerest Estadual, Ouvidoria e 6 Coordenadorias Regionais da Saúde (CRSs): 3ª de Pelotas, 4ª de Santa Maria, 7ª de Bagé, 8ª de Cachoeira do Sul, 14ª Santa Rosa e 17ª Ijuí. Pelos municípios, 2 Cerests: Região Fronteira Noroeste (Santa Rosa) e Macrosul (Pelotas). Também apoia a operação o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (CREA-RS) e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), ligada ao Ministério do Trabalho (MT). Relatórios dos parceiros instruirão inquérito civil (IC) instaurado no MPT.

     A ação tem participação de 25 integrantes. Pelo MPT, três procuradores Ricardo Garcia (coordenador da força-tarefa dos hospitais, lotado em Caxias do Sul), Márcia Medeiros de Farias e Marlise Souza Fontoura (as duas de Porto Alegre). O CREA também atua com três profissionais: a supervisora de fiscalização da Serra / Sinos, Alessandra Maria Borges (Caxias do Sul), e os agentes-fiscais Gustavo Marure Vaz (Pelotas) e Mário Paulino (Bagé). A Fundacentro está representada pela chefe de Serviços Técnicos, engenheira de segurança Cristiane Paim da Cunha.

     Pela Renast, são 18 profissionais: duas psicólogas, Rita Rejane Luedke (DVST e Cerest Estadual, também coordenadora do grupo da Saúde) e Flávia Pereira Albuquerque (Cerest Região Fronteira Noroeste); quatro engenheiros de segurança do trabalho, Marcelo de Andrade Batista (DVST e Cerest Estadual), Ary  Gustavo de Vasconcellos Real (3ª CRS), Rodrigo Pedrolo (14ª CRS) e Danieli Pizzatto Colpo (17ª CRS); três fisioterapeutas, Paola de Oliveira Medeiros e Dulcenéia Soares Alves (as duas do Cerest Macrosul), mais Marisa Flores de Quadros (7ª CRS), duas enfermeiras, Alexandra Camargo de Moraes Novack (Cerest Macrosul) e Maria Luiza Lima (3ª CRS); duas técnicas em Enfermagem, Daiane Bastos Reis (também pedagoga, Cerest Macrosul) e Cristina Costa Koltermann (4ª CRS); a fonoaudióloga Bruna Campos de Cesaro (também ouvidora da SES); a assistente social Maristela Costa Irazoqui (coordenadora do Cerest Macrosul); o médico Hernani Antônio Xavier e o técnico em segurança do trabalho Murilo da Silveira Garcia (os dois do Cerest Macrosul); e a fiscal sanitária, advogada e especialista em saúde Solange Terezinha Alves de Oliveira (8ª CRS).

Fonte: MPT-RS

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