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CREA-RS comemora o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia


Créditos: Arquivo CREA-RS

No domingo (23), comemorou-se o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia. O CREA-RS, que atualmente é comandado por uma mulher, Engenheira Civil e de Segurança do Trabalho Alice Helena Coelho Scholl, 1ª vice-presidente no exercício da Presidência, celebra a importância da representação feminina nas profissões tecnológicas. Através das palavras das engenheiras Roberta Klafke e Viviane Dalpiaz, o CREA-RS preparou uma homenagem para todas as profissionais.

“Eu acredito que o principal desafio da mulher na área da Engenharia é lidar com o preconceito que ainda existe numa profissão predominantemente masculina”, afirma a Eng. Civ. Viviane Dalpiaz. Segundo Viviane, dos 20 mil profissionais registrados na área da Engenharia Civil no CREA-RS, 4 mil são mulheres e 16 mil são homens, o que representa em torno de 20% de participação feminina. “Em relação a isso, a mulher acaba tendo que provar sua capacidade no mercado de trabalho para se equiparar ao homem.” A Eng. Ftal. Roberta Klafke concorda: “Eu entendo que as engenharias de modo geral ainda são profissões muito masculinas, então sempre em determinados momentos, há uma certa desconfiança, se aquela profissional vai ser boa, vai ser competente, até no modo de tratar. Mas isso está sendo superado”.

Roberta escolheu o curso de Engenharia Florestal após considerar inúmeras opções e ler que essa seria uma profissão do futuro. “Eu gostava muito de matemática e também de biologia, então eu pensei: é um curso legal porque agrega dois conhecimentos. Ao mesmo tempo, eu não queria engenharia civil, por exemplo. Aí eu vi também que o salário era bom, era uma profissão do futuro, e tinha essa questão de meio ambiente que eu achava que seria bem bacana”, conta. Já Viviane escolheu a Engenharia Civil pelo seu amor às ciências exatas. “Eu sempre gostei muito da matemática, inclusive pensei em fazer, só que eu queria unir o cálculo a uma coisa mais concreta. Então eu decidi fazer a Engenharia Civil, que é uma faculdade que tem bastante cálculo e que também tem a materialização desse cálculo”, conta.

Eng. Civ. Viviane Dalpiaz

O conselho que as duas profissionais dão às futuras engenheiras é o de não desistir. “A profissão precisa da feminilidade, precisa da sensibilidade feminina, então não desiste”, afirma Roberta. Viviane também reforça a importância da mulher: “Quem trabalha com profissionalismo, com competência, com dedicação, com amor à profissão, independentemente do sexo, vai se destacar. Eu acredito que a mulher também tem alguns potenciais, um jeito diferente de lidar com as situações, o que a favorece no mercado de trabalho”, conclui.

Confira o vídeo com o depoimento das profissionais.

 

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