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Patologia das construções e vida útil das edificações


Prédio de sete andares que desabou em Fortaleza no dia 15 de outubro dava sinais de graves problemas na construção. Créditos: Imagem: Veja.com

Sabe-se que a vida útil de uma edificação habitacional no Brasil deve ser de, no mínimo, 50 anos (ABNT, 2013).

Essa vida útil deve ser admitida e implantada ainda na fase de produção da obra, em cada uma das etapas e por cada responsável técnico envolvido, e o usuário também possui as suas responsabilidades no processo, atribuídas durante a fase de uso da edificação.

Caso ocorra uma falha em alguma dessas etapas que contemplam o ciclo de vida de uma obra, anomalias poderão ser evidenciadas, comprometendo o correto funcionamento da edificação, promovendo uma queda do desempenho e afetando a durabilidade dos sistemas.

É nesse contexto que surge a patologia das construções, ou seja, o estudo metodizado dos defeitos e problemas nos materiais, componentes, elementos e sistemas constituintes de uma edificação.

Sintomatologia, diagnóstico e prognóstico
Deflagrada uma “doença”, a patologia das construções visa estudar os sintomas e os indícios dessa doença (sintomatologia); identificar o problema incidente, sua consequência, suas origens (diagnóstico); recolher documentos, dados históricos da edificação e até entrevistas com moradores e usuários (anamnese); analisar as consequências evolutivas da anomalia instalada, caso o processo não seja estancado (prognóstico); e propor a solução mais adequada para corrigir o problema (terapia), sempre tentando entender o fato para que não recorra em futuras edificações, após tomadas as medidas preventivas (profilaxia).

O organograma ilustrado na figura abaixo caracteriza a sequência desde o instante da identificação do problema. Os princípios da patologia das construções também podem ser empregados e extrapolados às manutenções preventivas, preditivas ou detectivas.

Organograma do estudo da patologia das construções. (Imagem retirada do livro Patologia de Estruturas. Todos os direitos reservados à Oficina de Textos)
Nesse caso, o serviço é implantado para evitar o surgimento de uma “doença”. Isso significa que o problema, naquele instante, ainda não está incidindo, mas poderá ocorrer caso uma intervenção de cunho preventivo não seja implantada.

Fonte: https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/patologia-das-construcoes-e-vida-util-das-edificacoes/

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