Presidente em exercício do CREA-RS fala sobre medidas de contingenciamento
Créditos: Arquivo CREA-RS
O mundo vive uma crise sem precedentes, ainda que as consequências sejam imprevisíveis, elas já estão ocorrendo e são drásticas.
Em todo o planeta o movimento diminuiu e ficou restrito ao essencial. Nosso negócio é fiscalizar, controlar, orientar e aprimorar o exercício das atividades profissionais da Engenharia, da Agronomia e da Geociências. E, por uma questão de saúde pública, essas restam prejudicadas ou, até mesmo, impossibilitadas momentaneamente. Para se ter uma ideia, inicialmente, em razão do cenário de crise decorrente da pandemia do COVID-19, tivemos uma queda de 75% de arrecadações diárias com as ARTS, as quais infelizmente não se restabeleceram, e hoje temos uma queda em torno de 60%.
Por isso, não podemos considerar que estamos enfrentando uma crise passageira. O que vivemos hoje tem o potencial de impactar o futuro de todos nós. Precisamos agir rápido para preservar nosso Conselho. Não há tempo a perder. É nosso dever garantir a sobrevivência e continuidade do CREA-RS.
Instituímos o Comitê Crise para estudar a atual conjuntura, e projetamos 3 (três) cenários para os próximos 8 (oito) meses. No "cenário esperado", temos um déficit orçamentário de R$ 7,5 milhões; no "cenário otimista" temos um déficit orçamentário de R$ 4,5 milhões; e no "cenário pessimista" temos um déficit orçamentário de R$ 12 milhões.
Avaliamos todas as alternativas possíveis para preservação do nosso caixa e, além das medidas já anunciadas nos atos normativos da presidência, estamos adotando outras medidas necessárias para assegurar a sustentabilidade do Conselho.
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