Funcionários das Inspetorias do CREA-RS . Créditos: Arquivo CREA-RS

sexta, 19 de junho de 2020

O atual momento de pandemia mundial exige adaptações em todos os setores e formas de enfrentamento diante da crise de saúde e financeira que passam as empresas. No caso do CREA-RS, não é diferente. Uma entidade autárquica de fiscalização do exercício e das atividades profissionais dotada de personalidade jurídica de direito público, constituindo serviço público federal.

Desta forma, a atual gestão, liderada pelo Eng. Agrônomo Paulo Rigatto, vice-presidente no exercício da Presidência, priorizando a transparência, mais uma vez inova ao reunir em videoconferência, pela primeira vez, funcionários da sede e das Inspetorias, incluindo os agentes fiscais.

Subdivididos em dois grupos, sede e Inspetorias, em dois turnos nesta quarta-feira (17), devido à limitação do número de participantes na sala da plataforma on-line Cisco Webex Meetings, a mesma utilizada nas Sessões Plenárias, o Eng. Rigatto apresentou informações sobre as atividades que vem sendo desenvolvidas, os impactos da pandemia, entre outros. Incluindo os dois turnos, o presidente em exercício conversou com cerca de 250 funcionários do CREA-RS por videoconferência sobre a atual realidade do Conselho.
 
Apresentou um relatório sobre a situação orçamentária do Conselho gaúcho, com receitas e despesas diante da pandemia que assola o País e o Estado. “A recessão do próximo ano vai influenciar ainda mais a área da construção, lembrando como é um setor importante para o PIB brasileiro e termômetro de empregabilidade.  Nestes tempos, o CREA-RS não está parado. É preciso fazer uma reestruturação orçamentária. E nesta reestruturação, temos que ver como ficarão as ARTs em setembro e outubro. Só assim teremos um panorama para aprovar o plano orçamentário”, detalhou.

 
Esclareceu ainda que instituiu uma comissão para o desenvolvimento do planejamento estratégico, restabelecendo alguns projetos importantes. “Na realidade, não é novo, só foram feitas algumas inserções. Minha preocupação são os indicadores e o planejamento estratégico estabelecer métricas, proporcionando um planejamento que estabeleça a produtividade e uma gestão sustentável”, apontou.

Adiantou ainda que pensa no retorno presencial, mas ainda com muitas limitações e cuidados. “Nós precisamos manter o padrão de atendimento para os profissionais. Temos que adaptar a nossa atividade no dia a dia no teletrabalho como se estivessem no trabalho presencial, com ética. O CREA-RS não pode parar. Quero agradecer, neste sentido, porque o home office está apresentando produtividade com o esforço de cada um”, ressaltou.

Informou também que criou a Comissão de Informatização, que estuda todas as possibilidades para terminar com os processos físicos, trazendo mais eficiência, economia com correio e produtividade. Além disso, fez questão de ressaltar a capacitação do quadro funcional que faz a diferença nos serviços prestados pelo Conselho. “Vocês andam sozinhos, basta que o gestor público tome as decisões com responsabilidade”, afirmou, destacando a importância do Planejamento Estratégico.

“É um documento que independe de gestão, mas que será o foco do trabalho realizado. Entendo que o planejamento estratégico protege e ajuda o quadro funcional, mostra que o trabalho dele vale a pena”, detalhou.

Pesquisa para Diagnóstico Institucional
Em seguida, o presidente em exercício concedeu a palavra para o funcionário Mauro Vargas, membro da Comissão para Elaboração do Planejamento Estratégico (CEPE), que fez um resumo dos resultados da Pesquisa para Diagnóstico Institucional, realizada com os funcionários do CREA-RS de forma on-line. Ele falou em nome da Comissão, coordenada pela Rita Helena, contando ainda com Denise Friedrich, Elisabete Preste, Leonardo Pereira, Luciano dos Santos e Mariane Wagner.

A pesquisa possibilitou, através das respostas objetivas e discursivas, obter impressões e tendências de pensamentos e opiniões sobre os diversos temas abordados.
 
Após a tabulação dos dados como pontos fortes, pontos fracos, oportunidades, ameaças, público-alvo, serviços, clima organizacional, normas, manuais, alta gestão, entre outras, foi possível fazer a gestão desse conhecimento e organizá-los utilizando boas práticas e ferramentas de gestão para a formatação do planejamento estratégico. Foram apresentadas também aos funcionários a Missão e a Visão do CREA-RS, já referendadas pela Presidência.

Em nome da CEPE, ressaltou a importância do trabalho que está sendo realizado, com o apoio da Presidência, não só para cumprimento dos diversos apontamentos de auditorias mencionando a falta do Planejamento Estratégico, mas também, e principalmente, para registrar os rumos que o Conselho deve seguir nos próximos anos. “O Planejamento deve transcender assim gestões específicas, apontando o norte para todas as partes interessadas, mensurando os resultados e fazendo possíveis correções de rota”, aponta, solicitando ainda o apoio de todos neste trabalho.

Funcionários administrativos e agentes fiscais das Inspetorias
 
Na parte da tarde, o presidente em exercício recepcionou os funcionários administrativos das Inspetorias e agentes fiscais. Saudando os funcionários, lamentou não ter conhecido muitos deles, considerando que tomou posse no começo do ano e em seguida veio a pandemia.

Diante de uma audiência muito maior, o Eng. Rigatto voltou a apresentar os indicadores que assustam a gestão. “Criamos uma comissão de crise para buscar soluções de enfrentamento desta crise e em prol da sustentabilidade do Conselho”, adiantou, explicando ainda que está aprendendo os desafios de uma gestão de uma autarquia pública.
Ressaltou a importância das Inspetorias como um elo de representação do CREA no interior do Estado. “Quero destacar o trabalho dos agentes fiscais, cujo trabalho é a chave para a sustentabilidade do Conselho”, apontou.

Ressaltou a importância de ter indicadores para equilibrar uma empresa, até mesmo para avaliação as atividades, restabelecer as informações e com a digitalização deixar as informações e indicadores mais disponibilizados para todos e rapidamente.

Repetiu que o atendimento aos profissionais nestes tempos de home office deve continuar com excelência, garantindo que o retorno de uma demanda de um profissional se dê no máximo em 30 minutos.

Também falou sobre a abertura das Inspetorias que seguirão as determinações do governo estadual, respeitando as bandeiras de cores estipuladas pela região e sem os funcionários do grupo de risco.

Sugeriu ainda que os funcionários deveriam se reunir mais com as suas chefias por videoconferência para discutir as demandas, problemas ou soluções de cada Inspetoria. “Desta forma, é possível evitar informações distorcidas”, lamentou.
 
A gerente da Fiscalização, Eng. Civil Cristiane de Oliveira, elogiou a oportunidade de falar para os funcionários das Inspetorias. Parabenizou todos os agentes fiscais. “Nesta jornada de home office, todos os agentes fiscais se disponibilizaram e trabalharam muito, se comprometeram e encontraram outros meios para manter as ações de fiscalização”, reconheceu.

“Parte de nossos agentes fiscais permanecerá em home office, procurando sempre alternativas para fiscalização, enquanto a outra irá retomar as ações presenciais, com todos cuidados e EPIs”, revelou.

Coordenador das Inspetorias, o Eng. Mec. e Seg. Trabalho Marcos Antonio Kercher elogiou o trabalho da Carmen Oliveira e da Andréa Caputti, além de dar as boas-vindas à Sonia Reis.“Quero registrar que as Inspetorias e os agentes fiscais são o segundo setor mais importante do CREA-RS, por oportunizarem a aproximação do Conselho dos profissionais de todos os municípios. Estou à disposição de todos”, finalizou.

O Eng. Paulo Rigatto agradeceu a disponibilidade de todos e se comprometeu a verificar a viabilidade de várias demandas apontadas pelos funcionários