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Cerca de 50 representantes de entidades de classe prestigiam Terças com CDER com foco em publicidade


Créditos: Arquivo CREA-RS

Pouco a pouco um evento pensado para discutir as principais demandas das entidades de classe, trazendo especialistas para abordar assuntos que venham a facilitar as atividades destes gestores, se torna um compromisso de quem está envolvido com o setor.

Em sua terceira edição, o Terças com o CDER-RS colocou comunicação em pauta, um item estratégico para o dia a dia das entidades. “Publicidade: Ferramenta para Cativar Associados e Posicionar a Entidade na Sociedade” foi o tema abordado por Bianca Gelatti, gerente de Negócios da Agência Escala, e Fernando Silveira, da Agência Integrada Comunicação Total e presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (SINAPRO/RS).

Para quem perdeu assista em

Em uma hora, os dois palestrantes percorreram e mostraram vários caminhos que as entidades podem trilhar.

Bianca GelattiBianca fez uma pequena linha do tempo de como a propaganda no Brasil se reinventou e acompanhou as mudanças da sociedade, inclusive transformando as mensagens levadas por cada campanha de publicidade.

“A comunicação é importante para qualquer setor, não é só informar, é preciso contar uma história para que a mensagem realmente emocione. A comunicação tem o poder de fazer uma conexão com o público”, destacou.

Com alguns exemplos, mostrou como é importante que os gestores saibam apresentar a sua entidade dentro do contexto da sociedade e esclarecendo o papel delas. “Se queremos, por exemplo, trazer os estudantes, precisamos criar situações para fazer com que eles participem”, recomendou.

Também falou sobre a importância da tecnologia. “Precisamos utilizá-la a nosso favor. Não substitui o ser humano, mas pode nos ajudar a criar uma conexão com o associado”, avaliou.

Segundo ela, a conexão com as pessoas é feita de formas diferentes. “Devemos nos reinventar com parcerias, que agreguem valor, com maior coesão e profissionalização. Ouvir o seu público possibilita criar ações que promovam a conexão”, detalhou. 

Neste tempo de pandemia, o que mais ouvimos é a palavra “reinventar-se”. Bianca citou empresas que criaram outras formas para atender o seu público, como a Danone, que criou uma plataforma de conteúdo; o Magazine Luiza, com uma parceria com o Sebrae, para cursos de capacitação.

“Comunicação é tudo, uma reunião estratégica é comunicação. A maior ferramenta é saber com quem conversar, sobre o que conversar e qual é o propósito. É preciso definir o papel da entidade na vida das pessoas. A quem direciono os meus esforços. E quais os benefícios que eu posso oferecer e em quais canais posso atuar. Desta forma, é fundamental um planejamento, com objetivos, para estabelecer as fases para a sua execução, analisando e corrigindo, quando preciso. É um fluxo que exige um monitoramento constante”, completou.

Aproveitando o final da palestra da Bianca Gelatti, o publicitário Fernando Silveira ressaltou a pergunta mais importante. “Precisamos saber o que a gente quer, onde a gente está e para onde a gente quer ir”, afirmou, indicando um caminho para as entidades.

Utilizou a sua experiência como presidente do Sinapro/RS para falar o quanto a entidade teve que se reinventar, após as mudanças na legislação de contribuições. “A proposta foi que as agências de propaganda iriam, então, pagar uma taxa de associatividade. Para isto era preciso oferecer um serviço que as atraíssem, não bastaria uma tabela de valores de referência ou um documento que as autorizassem a participar de licitações”, ressaltou.

Daí, segundo ele, começamos a utilizar estratégias das mais variadas, como compra coletiva de software para as agências, fazendo com que estes produtos sejam adquiridos com um preço mais acessível.

A forma utilizada de transmitir a informação e atrair as agências não associadas foi o contato e visita com cada uma delas e o aumento de trocas de mensagens e exigindo para quem queria uma associatividade de três meses. “É fundamental que as entidades se deem valor para ter valor”, apontou.

E este foi o caminho da Sinapro, que começou a cobrar também pela tabela de valores, que era disponibilizada facilmente. “Uma entidade precisa se manter e ter um fluxo de caixa para existir”, citou. 

Reconheceu que a utilização da comunicação não é fácil, principalmente em um grupo crítico como de um sindicato de agências de propaganda. “Criaram um núcleo de comunicação. É muito importante ter alguém responsável pela área para facilitar a tomada de decisão”, avaliou, mesmo que a entidade não tenha verba para ter um profissional.

Percorreu sobre a diferença de marqueteiro e publicitário e deu dicas sobre a melhor forma de se comunicar.
No final, o coordenador do CDER-RS, Eng. Civil Jorge Köche destacou a importância de sair da bolha da entidade de classe. “Temos que interagir com os prefeitos, se relacionar com os representantes dos órgãos públicos. Descobrir o propósito de uma entidade é uma das chaves da retomada da entidade”, sugeriu.

Após, foi aberto para perguntas.

 

 

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