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Renovação do convênio com ABNT marca abertura do Colégio de Presidentes


Créditos: Arquivo Confea

Os presidentes do Confea, da Mútua, dos Creas e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) assinaram, na manhã desta segunda-feira, 30/11, a renovação do convênio entre as instituições que, entre outras medidas, concede desconto aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea e Mútua quando da aquisição de normas técnicas. Neste ano, o desconto negociado ficou de 66% (no ano passado esse valor era de 60%). A solenidade de assinatura foi realizada durante a abertura da sexta reunião do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, a última de 2020.

Nesta última reunião do ano, foram convidados a participar os presidentes atuais e os eleitos. Pelo CREA-RS, participaram o Eng. Agr. Paulo Rigatto, vice-presidente no exercício da Presidência, e a Eng. Amb. Nanci Walter, presidente eleita para o mandato 2021/2023.

Presidente do Confea, Eng. Joel Krüger

Neste ano, o contrato estipulou que o Confea colaborasse com R$ 250 mil, a Mútua com R$ 250 mil e os Creas partilhassem o valor de R$ 250 mil entre as 27 instituições, de maneira proporcional ao número de profissionais registrados. “É um convênio já antigo, mas a cada ano procuramos implantar inovações e melhorias”, pontuou o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, ao destacar o novo sistema de QR Code e a manutenção do desconto de 50% nos cursos ofertados pela ABNT.

Outra contrapartida ao Sistema Confea/Crea é o fato de que os contratantes são reconhecidos como sócios mantenedores da Associação. “Assim, podemos participar do processo eleitoral. Hoje, o Confea faz parte do Conselho Deliberativo da ABNT”, ressaltou Krüger.

Linha do Tempo

O presidente do Confea pontuou, ainda, que o aumento do desconto – de 60 para 66% - do acesso às normas foi um pleito do Colégio de Presidentes. “Nosso desejo é que possamos chegar à gratuidade. Mas, enquanto integrantes do Conselho Deliberativo, sabemos que há uma equação econômica para a garantia da sustentabilidade financeira da ABNT”. Outra inovação do contrato é a inclusão das entidades de classe como potenciais detentoras de pontos de acesso às normas. No total, poderão ser instalados 900 pontos de consulta às normas, distribuídos nas sedes do Confea, dos Creas e nas inspetorias; da Mútua e das Caixas de Assistência; e das entidades de classe devidamente registradas e homologadas no Sistema Confea/Crea, a serem indicadas.

Antes de passar a palavra ao diretor-presidente da ABNT, Krüger apresentou breve histórico dos diversos convênios já celebrados entre o Confea e a ABNT, conforme linha do tempo abaixo. Entre as ações do próximo ano, Krüger destacou a intenção de se treinarem os funcionários dos Creas que responderão pela fiscalização do contrato.

“Este é um momento muito importante para a ABNT”, disse o presidente da Associação, Mario William Esper, que também é engenheiro civil. “Este convênio é de suma importância pelo seu histórico e pelos avanços que tem conquistado”, completou, antes de pontuar que 30% da sustentabilidade financeira da ABNT vem das vendas das normas e, portanto, e infelizmente, não é possível distribui-las de forma gratuita. “A ABNT é uma entidade privada, que não tem nenhum apoio financeiro do governo. Este convênio é fundamental para toda a sociedade brasileira”, finalizou.

O Colégio de Presidentes, fórum que congrega os dirigentes de todos os Creas, do Confea e da Mútua, permanece reunido até quarta-feira, 2/12, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O encontro está sendo realizado de forma híbrida, de modo que alguns dos participantes integram o debate por meio de videoconferência.
Confea

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