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Coordenadora da CEEE do CREA-RS participa do Painel Mulher na Soea


Créditos: Arquivo CREA-RS

A Eng. Eletricista Nilza Zampieri, coordenadora da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do CREA-RS, foi uma das palestrantes do Painel Mulher – Desafios e Oportunidades da Mulher Engenheira no Pós-Pandemia, em que se discutiu “Mulheres rumo à Engenharia Construindo o Futuro”. Junto a ela, a presidente do Crea-AL, Eng. Civil Rosa Tenório.

Nilza contou um pouco de sua trajetória profissional, contando com 40 anos de profissão, com doutorado em Portugal. “Tive muitas experiências  na minha carreira ao longo dos anos, porque nunca deixei de fazer algo por me indagar se deveria ou não estar em determinado local. No Sistema, fui a primeira conselheira federal eleita pelo RS em cerca de 70 anos do CREA-RS. Temos agora a colega Eng. Agr. Andrea Brondani, segunda mulher eleita nestes agora 87 anos de Conselho no RS, assim como a nossa presidente, Eng. Nanci, primeira mulher a assumir a presidência no Estado”, destacou.

Continuou, por meio destes exemplos e dos dados apresentados anteriormente no Painel, lembrando de como ainda é baixa a participação feminina nas Engenharias. “Quando vemos os dados apresentados pelo Programa Mulher chega a ser estarrecedor. E sei desta realidade, pois com meu trabalho na Universidade canso de chegar em sala de aula e não haver nenhuma menina.”

Para ela, ficam a indagações: "onde estão as mulheres na Engenharia? Quem disse que mulher não tem capacidade ou não pode fazer Engenharia?". Continua, afirmando da capacidade feminina. “Temos inteligências e potenciais diferentes. A mulher, inclusive, consegue equilibrar mais papeis. Eu, por exemplo, tenho gêmeos, amamentei por onze meses e mesmo assim ia à Universidade, porque sabia o que queria da minha carreira.”

A Engenheira considera que, para reverter este quadro, é necessário investir desde cedo no interesse pelas ciências exatas. “Precisamos motivar as pessoas a seguirem a Engenharia. Não só as meninas, mas principalmente elas”, afirmou. Como exemplo apresentou Programa Mulheres e Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, financiado pelo CNPQ, em que a Universidade Federal de Santa Maria, na qual é docente, foi comtemplada. Através do programa, ela coordenadora o desenvolvimento do projeto “Uniescola: Mulheres rumo a Engenharia Construindo o Futuro”. “Este é um programa fantástico que nos faz entender e vivenciar o que pode representam às nossas experiências nessa batalha em mostrar às mulheres que elas podem fazer o que quiserem, então ideias boas não faltam”, concluiu.

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