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CREA-RS fiscaliza o içamento do Laçador


A fiscalização do CREA-RS verificou a responsabilidade técnica de atividades que exigem profissional com habilitação. Créditos: Arquivo CREA-RS

Na manhã de terça (28), o agente fiscal Gustavo Brasil acompanhou o içamento do Laçador, um dos símbolos de Porto Alegre, que foi transportado para outro lugar, em que será realizado o seu trabalho de recuperação. A estátua, que está em uma estrutura na Avenida dos Estados, ao lado do Aeroporto Salgado Filho, foi colocada em uma gaiola especial que foi preparada para o transporte e também contou com o suporte de um guindaste para finalizar a quebra da base.

Foram solicitadas as ARTs referentes ao içamento e plano de movimentação de cargas

Na ocasião, a fiscalização verificou a responsabilidade técnica de atividades que exigem profissional com habilitação e com registro no CREA-RS, como o içamento da estátua do Laçador. Foram solicitadas, via Termo de Requisição de Documentos e Providências (TRDPs), as ARTs referentes ao içamento e plano de movimentação de carga; montagem e desmontagem de andaimes; e projeto e execução de restauração. As empresas têm 10 dias para apresentar as devidas documentações.

Também foram deixadas TRDPs sobre montagem e desmontagem de andaimes; e projeto e execução de restauração

Sobre o Laçador

Atualmente, o monumento sofre com fissuras e rachaduras. Para resolver o problema, o portento de bronze de 4,4 metros e 3,8 toneladas precisará ser transportado a outro local para ser aberto, reparado, estruturado e fechado novamente.
O restauro está sendo viabilizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) em conjunto com a prefeitura de Porto Alegre.

Restauro
O custo total da obra é de R$ 900 mil, sendo que R$ 810 mil foram captados por meio da legislação criada pelo governo do Estado. Os problemas no monumento criado por Antônio Caringi, tombado como patrimônio histórico de Porto Alegre em 2001, são conhecidos desde 2016. Em março de 2017, uma pesquisa preliminar deu o ultimato: era necessário que os reparos fossem realizados dentro de uma década, antes que a estátua corresse o risco de desabar.

Participaram da análise a engenheira metalúrgica Virginia Costa e o restaurador francês Antoine Amarger, autoridade mundial no assunto. A responsável técnica pelo projeto, a arquiteta Verônica Di Benedetti, afirmou à reportagem de GZH que as fissuras eram consequência de um erro. Segundo ela, em 2007, quando o Laçador saiu da Avenida Farrapos com a Avenida Ceará e passou a integrar o cenário da Avenida dos Estados, obreiros teriam colocado argamassa de cimento com resto de tijolo dentro do monumento até a altura da bombacha, a fim de tentar estabilizar a estátua. Exposto às intempéries, o material trabalhou ao longo dos anos e começou a se romper.

Agora, para o restauro, o Laçador será aberto para que todo esse cimento seja retirado. Além disso, vai ganhar uma estrutura interna em aço inoxidável para funcionar como uma coluna — originalmente, a obra é oca. Antes de ser devolvida, a estátua ainda receberá um tratamento com pátina química para deixar o acabamento sem cicatrizes permanentes.

Fonte: Diário Gaúcho

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