Com mais de 400 expositores e seguindo as normas sanitárias decorrentes da pandemia de Covid-19, o Show Rural Coopavel, em Cascavel-PR, chega à sua 34ª edição, de hoje (7/2) a 11 de fevereiro. Na abertura oficial dos debates no período da tarde, o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, participou do Seminário de Energias Renováveis. O Confea é um dos patrocinadores do evento, ao lado da Mútua-PR, do Crea-PR, da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel (Areac) e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (Feapr).
A mesa de honra do Seminário foi composta ainda pelo presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha; pelo presidente da Mútua, eng. agr. Francisco Almeida; pelo presidente Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (Feapr), eng. agr. Clodomir Ascari; pelo presidente da Areac, eng. agr. César Davi Veronesi, e pelo Coordenador Geral do Show Rural Coopavel, eng. agr. Rogério Rizzardi.
“Quando presidente do Crea-PR, iniciamos a fiscalização integrada que hoje o Crea-PR mantém em todos os grandes eventos para garantir segurança, responsabilidade técnica e rastreabilidade. Por isso, já me sinto um pouco engenheiro agrônomo. Mas esse é um evento de todas as engenharias”, disse Joel, que aproveitou para saudar todas as mulheres engenheiras, na figura da primeira engenheira do Estado do Paraná e primeira engenheira negra do país, a engenheira civil curitibana Enedina Alves Marques, para repudiar o vídeo que imputou às engenheiras civis a responsabilidade do acidente na obra do metrô de São Paulo, na última terça-feira (1º/2).
“Em nome desta engenheira que, sem toda a tecnologia que temos disponível, construiu a primeira usina subterrânea do Sul do Brasil, entre as décadas de 1950 e 1960, demonstrando toda a capacidade da profissional da Engenharia, da Agronomia e das Geociências, e de todas as profissionais mulheres do país, homenageio todas as engenheiras civis, em decorrência daquele vídeo horroroso que foi exibido semana passada pelas redes sociais”, comentou, sob aplausos dos presentes.
Joel valorizou a Agronomia e o agronegócio que trabalharam ininterruptamente durante a pandemia para o país e o mundo, mas ressaltou que outras profissões do Sistema também possibilitaram que o país não parasse. “Quando a gente ficou em casa, tinha comunicação, tinha água, tinha energia, tinha internet, tinha a rede logística sendo atendida. Os hospitais que foram construídos ou tiveram manutenção, os equipamentos de UTI eram mantidos pela engenharia clínica ou pela engenharia biomédica”, afirmou, destacando o apoio a eventos semelhantes, à divulgação em canais de televisão e à discussão dos grandes temas da Agronomia, como o arquivamento do projeto de lei relacionado à Zootecnia, reapresentado este ano. “Vamos estar atentos à agenda parlamentar”, disse, convidando todos a participar do Encontro de Líderes Representantes do Sistema Confea/Crea e Mútua, a partir da próxima terça-feira (15/2), em Brasília.
Valorização profissional
O presidente do Crea-PR destacou que o evento é um ponto de encontro de todos os profissionais das Engenharias, da Agronomia e das Geociências. “São mais de 400 atividades de engenharia com ARTs, com presença de todas as modalidades. Esse evento sempre é um grande sonho”, disse, agradecendo os participantes e apoiadores da feira, em especial a Política de Patrocínios do Confea, responsável pela aplicação de importantes recursos para a realização do evento.
Já o engenheiro agrônomo Francisco Almeida destacou que participa pela primeira vez do evento, parabenizando os responsáveis. “O importante é o retorno de o Sistema Confea/Crea e Mútua patrocinar a valorização dos nossos técnicos, inclusive de outras áreas. Precisamos sair da mesmice, precisamos mostrar os nossos serviços para os outros que nos contratam”, disse, desejando levar esse tipo de evento para todo o país.
“A quantidade de ARTs que se recolhe aqui nesta semana, em todas as modalidades, é um número grandioso, com cerca de três mil engenheiros agrônomos. Todos os eventos aqui têm Responsabilidade Técnica. Não podemos deixar de valorizar e participar desse evento com todos os nossos parceiros”, disse Rogério Rizzardi, em suas boas-vindas. “Este ano, organizar esse evento foi um desafio muito complicado. O que está acontecendo hoje tem a característica exata do que é o agro neste país. O agro nunca parou, nem se entregou para a pandemia. O agro não se entrega. São três mil profissionais trabalhando, fora os que estão visitando”, complementou o presidente Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (Feapr), eng. agr. Clodomir Ascari.
Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea
